Tese (livre docencia) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba

Resumo: As alterações que as fibras nervosas da polpa dental de um cão sofrem apôs a transecção do Nervo alveolar inferior foram estudadas através de uma conjugação de métodos histoquí-micos, histofisicos e ultraestruturais . A transecção unilateral do Nervo dentário inferior / foi feita ao nível da...

Resumo: As alterações que as fibras nervosas da polpa dental de um cão sofrem apôs a transecção do Nervo alveolar inferior foram estudadas através de uma conjugação de métodos histoquí-micos, histofisicos e ultraestruturais . A transecção unilateral do Nervo dentário inferior / foi feita ao nível da lTngula da mandTbula, sendo as polpas retiradas para estudo após períodos de tempo que variaram de 3 a 60 dias. O lado não operado serviu como controle. Os aspectos morfológicos das alterações foram observados em secções impregnadas pela prata, em cortes de 0,5 mícron corados pelo Azul de Metileno, e em coloração pelo Sudan e pela Hemateína ácida. Através destas colorações foi possível observar que existe um estágio inicial, por volta do 3º dia, em que as fibras nervosas já estão bastante alteradas, com varicosidades e fragmentação. A degeneração vai se acentuando, sendo que aos 10 dias apenas restos de fibras podem ser observados. Aos 20 dias, a polpa esta completamente denervada. Através das reações da Hemateína ácida, do tetróxido de ósmio, e da sudanofilia, conjugados com extrações seletivas foi possível observar que os fosfolipídios predominantes na mielina normal sofrem uma degradação, diminuindo paralelamente com o aumento de ésteres de colesterol, colesterol e ácidos graxos, ate que aos 20 dias, nenhum deles é detectado na área. A partir dos 20 dias, as características gerais da polpa não se alteraram, sendo que até aos 60 dias nenhuma evidência de regeneração destas fibras nervosas / foi notada. A microscopia eletrônica permitiu observar os detalhes morfológicos desta degradação, mostrando que numa mesma área, as fibras se alteram diferentemente, parecendo haver uma/ degeneração inicial mais acentuada do axoplasma que da mielina. A análise da birrefringência das fibras nos diferentes estágios mostrou que as alterações morfológicas e histoquímicas determinam modificações estruturais das fibras nervosas

Abstract; Not informed