O saneamento no Brasil iniciou-se no séc. XX com a expansão das cidades, em função dos grandes índices de mortalidade por doenças infecciosas. Neste contexto de emergência por serviços de saneamento iniciam-se nos núcleos urbanos suas concessões. Apenas na década de 1960 com as Companhias Estaduais de Saneamento Básico (CESBs) emerge uma política pública concreta para o saneamento, entretanto, não é dada continuidade em função de problemas de financiamento do Estado como um todo. De forma a solucionar o problema de investimento do Estado e devido à tendência ideológica nos anos 1990, iniciam-se políticas pela privatização de vários serviços, entre eles o de saneamento. Tal modelo tem êxito em alguns municípios, porém de modo geral não se disseminou de maneira extensa. Sendo assim hoje, a principal maneira de introdução dos agentes privados no saneamento é através das Parcerias Público-Privadas (PPPs). Neste cenário o trabalho visa apresentar o panorama atual do setor e sua evolução ao longo dos anos, além dos impactos dos diferentes tipos de prestadores de serviços de saneamento no Estado de São Paulo e, mais especificamente, em alguns municípios. Para isso foi realizado um levantamento histórico e comparação de resultados quantitativos entre alguns indicadores de gestão através dos quais analisaram-se suas diferenças. O trabalho teve como metodologia a revisão da literatura, análise documental e levantamento dos dados do SNIS 2011 e do Instituto Trata Brasil. Longe de se encontrar uma resolução final para a gestão do saneamento no Brasil, avançou-se em termos de metodologia e parâmetros para novas pesquisas neste aspecto no Brasil Ver menos