A crise financeira de 2008 e a relação entre Estados e mercados : o caso da Islândia
TCC
TCC/UNICAMP N549c
Campinas, SP : [s.n.], 2013.
53 p.
Orientador: Maryse Farhi
Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia
Resumo: O presente trabalho tem como ponto central os desdobramentos da crise financeira sistêmica iniciada em 2008, nos Estados Unidos. Propõe-se um estudo sobre as diferenças da reação do Estado islandês em relação à reação do Estado do Reino Unido e Irlanda; esse últimos, em maior ou menor grau,...
Resumo: O presente trabalho tem como ponto central os desdobramentos da crise financeira sistêmica iniciada em 2008, nos Estados Unidos. Propõe-se um estudo sobre as diferenças da reação do Estado islandês em relação à reação do Estado do Reino Unido e Irlanda; esse últimos, em maior ou menor grau, ofereceram ajuda estatal em forma de recursos financeiros e operações de swap de ativos podres por títulos de dívida pública, ao passo que a Islândia optou por permitir a falência dos principais bancos atingidos pela crise. O objetivo não é apenas avaliar em termos de resultados econômicos os impactos da decisão islandesa, mas, sim, de observar sob a ótica da liberalização financeira e livre mobilidade de capitais o possível nascimento de um novo paradigma nas relações Estado-Mercado e sob quais novas bases o sistema financeiro dos países deve funcionar para evitar novos choques sistêmicos, cujos danos socioeconômicos contaminam todo sistema econômico, não se restringindo apenas aos mercados financeiros
Abstract: This paper is focused on the consequences of the systemic financial crisis started in 2008, in the United States. It proposes a study on the differences of reaction of the Icelandic State in relation to the reaction of the states of the UK and Ireland, those two which, to a greater or...
Abstract: This paper is focused on the consequences of the systemic financial crisis started in 2008, in the United States. It proposes a study on the differences of reaction of the Icelandic State in relation to the reaction of the states of the UK and Ireland, those two which, to a greater or lesser degree, offered state aid in the form of financial bailout and swap operations between toxic assets and government bonds, while Iceland has chosen to allow the bankruptcy of its major banks hit by the crisis. The goal is not only to evaluate economic outcomes in terms of the impacts of the Icelandic decision, but rather to observe from the perspective of financial liberalization and free capital mobility the possible birth of a new paradigm in relations between Market and State and under which new bases the financial system of the countries should work to prevent further systemic shocks, whose socioeconomic injuries contaminate the whole economic system, not only the financial markets