Orientador: Anselmo de Athayde Costa e Silva

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física

Resumo: O handebol em cadeira de rodas (HCR) é uma modalidade cuja prática competitiva foi iniciada recentemente no Brasil (CALEGARI, 2010). O objetivo deste estudo foi apresentar o perfil motor dos praticantes de handebol em cadeira de rodas. A determinação do perfil destas variáveis é importante...

Resumo: O handebol em cadeira de rodas (HCR) é uma modalidade cuja prática competitiva foi iniciada recentemente no Brasil (CALEGARI, 2010). O objetivo deste estudo foi apresentar o perfil motor dos praticantes de handebol em cadeira de rodas. A determinação do perfil destas variáveis é importante para possibilitar aos técnicos e preparadores da modalidade a melhor estruturação de seus programas de treinamento. Participaram deste estudo 17 atletas com deficiência física (12 homens, cinco mulheres) com idades entre 12 e 60 anos. Os atletas foram avaliados por meio de cinco testes motores como velocidade 20 metros, desempenho em bloqueio, condução de bola e desempenho em passes e o teste de agilidade. Os participantes do estudo foram avaliados durante suas sessões de treinamento ao final da temporada 2011. Os dados foram analisados através do pacote estatístico R (2011) e foi utilizada estatística não paramétrica para as análises. A comparação entre os grupos masculino e feminino foi realizada através do teste de Mann-Whitney e as analises correlacionais foram realizadas através do Coeficiente de Correlação de Spearman (rho). Os homens apresentaram valores superiores em velocidade, bloqueio, desempenho em passes e agilidade enquanto as mulheres apresentaram valores superiores para condução de bola. A agilidade mostrou-se correlacionada com os teste de velocidade, bloqueio e condução de bola. Uma correlação inversa foi observada entre os teste de desempenho em passes e o teste de agilidade, indicando que o atleta que é mais ágil (ou seja, apresenta tempos menores no teste) é capaz de obter valores mais altos no teste de passes. O tempo de prática foi correlacionado de forma positiva com os testes de bloqueio e condução de bola, o que não foi observado com os testes de velocidade desempenho de passes. Já as variáveis classe funcional e idade não apresentaram correlações significativas com os testes motores. É possível apontar a possibilidade de utilização dos testes aqui aplicados em desenhos longitudinais para avaliação da aprendizagem das habilidades em questão, bem como do desenvolvimento da agilidade e também da estabilização da aprendizagem das habilidades citadas

Abstract: The handball in the wheelchair (HCR) is a competitive sport whose practice was recently initiated in Brazil (Calegari, 2010). The purpose of this study was to present a motor profile of wheelchair handball players. The determination of the profile of these variables is important to allow...

Abstract: The handball in the wheelchair (HCR) is a competitive sport whose practice was recently initiated in Brazil (Calegari, 2010). The purpose of this study was to present a motor profile of wheelchair handball players. The determination of the profile of these variables is important to allow the coaches and trainers of the sport the best structure their training programs. The study included 17 athletes with physical disabilities (12 men, 5 women) aged between 12 and 60 years. The athletes were evaluated by five skill tests as speed 20 feet, blocking performance, conduct and performance of the ball passes and agility test. Study participants were assessed during their training sessions at the end of the 2011 season. The data were analyzed using the statistical package R (2011) and nonparametric statistics were used for analyzes. The comparison between the male and female groups was performed using the Mann-Whitney and correlational analyzes were performed using the Spearman correlation coefficient (rho). Men had higher values than speed, blocking, passing performance and agility while women showed higher values for conduction of the ball. The speed was significantly correlated with the speed test, locking and driving ball. An inverse correlation was observed between test performance and agility test passes, indicating that the athlete who is more agile (ie, shorter times on the test displays) are able to get higher values in the test passes. The duration of activity was correlated positively to the tests for blocking and conducting ball, which was not observed with the test speed performance of passes. The variables functional class and age did not correlate significantly with the motor tests. We can point to the possibility of using the tests applied here in longitudinal designs to evaluate the learning of skills in question, as well as the development of agility and also the stabilization of learning the skills mentioned