Orientador: Maria Fausta Cajahyba Pereira de Castro

Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem

Resumo: A partir de um caso clínico, o presente trabalho pretende analisar os efeitos dos desenhos produzidos em sessão, na relação transferencial entre a criança e a analista, na clínica psicanalítica. A criança, em análise, tem um diagnóstico, ainda não fechado, de autismo e com sete anos de idade...

Resumo: A partir de um caso clínico, o presente trabalho pretende analisar os efeitos dos desenhos produzidos em sessão, na relação transferencial entre a criança e a analista, na clínica psicanalítica. A criança, em análise, tem um diagnóstico, ainda não fechado, de autismo e com sete anos de idade ainda não estabeleceu o plano do discurso, apenas nomeando objetos e pessoas. A criança passa a desenhar em sessão o que introduz o simbólico no atendimento e, possibilita, que analista e criança compartilhem aquilo que se refere aos desenhos. A criança desenha, escreve e lê seus escritos e, a analista, fala à criança sobre os desenhos que ela produz. A relação da criança com a linguagem (o fato de ainda não ter estabelecido o plano do discurso e seu recurso ao desenho em sessão) nos faz considerar a possibilidade do diagnóstico de autismo

Abstract: Through a clinic case, this work intends to analyse the effects of the drawings done in session, in the transference between the child and the analyst in the psychoanalytic clinic. The child in analysis has a diagnosis, not finished yet, of autism and with seven years old he didn't...

Abstract: Through a clinic case, this work intends to analyse the effects of the drawings done in session, in the transference between the child and the analyst in the psychoanalytic clinic. The child in analysis has a diagnosis, not finished yet, of autism and with seven years old he didn't establish the speech plane yet, just naming objects and people. The child starts to drawn what introduces the symbolic in the session, and it leads to a situation where the analyst and the child share what the drawing means. The child drawns, writes and reads his writtens and the analyst speaks to him about the drawings he had done. The child's relation with the language (the fact of still hasn't stablished the plane of speech and his recourse to the drawing in session) drives to a reflection about the diagnosis, taking it to a possibility of autism