Orientador: Etienne Ghislain Samain

Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes

Resumo: A Arte se redescobre, hoje, como substrato privilegiado das culturas humanas e como testemunha de suas diversas expressões e representações. Paralelamente, a Antropologia (visual, em especial) se dá conta de que as imagens não existem sem nosso imaginário e que, por sua vez, as sociedades...

Resumo: A Arte se redescobre, hoje, como substrato privilegiado das culturas humanas e como testemunha de suas diversas expressões e representações. Paralelamente, a Antropologia (visual, em especial) se dá conta de que as imagens não existem sem nosso imaginário e que, por sua vez, as sociedades não poderiam emergir sem as artes. É neste horizonte que, ao lado de autores como Hans Belting, Alfred Gell e, principalmente, Georges Didi- Huberman (exegeta privilegiado do pai da iconologia moderna, Aby Warburg), pretendemos participar de um questionamento mais amplo sobre o papel das Artes (e das imagens) em uma reconfiguração do discurso antropológico. É a partir deste pano de fundo, interativo e vivencial, que procuramos investigar as obras de Alex Flemming. Com ele, tratou-se de repensar as dimensões políticas das imagens e aprender a reconhecer o que elas dizem sobre nossa condição humana no mundo contemporâneo

Abstract: Art rediscovers itself, today, as a privileged substract of human cultures and as witness of their diverse expressions and representations. In parallel, Anthropology (especially Visual Anthropology) finds that images do not exist without our imaginary and, in its turn, societies could not...

Abstract: Art rediscovers itself, today, as a privileged substract of human cultures and as witness of their diverse expressions and representations. In parallel, Anthropology (especially Visual Anthropology) finds that images do not exist without our imaginary and, in its turn, societies could not emerge without the arts. It is through these horizons that, among other authors such as Hans Belting, Alfred Gell and, mainly, Georges Didi-Huberman (privileged exegete of the father of modern iconology, Aby Warburg); we intend to participate in a wider questioning about the role of the Arts (and images) in a reconfiguration of the anthropological speech. It is from this interactive and experience based starting point that we investigate the work of Alex Flemming. With him, we seek to rethink the political dimensions of images and learn to recognize what they say about our human condition in the contemporary world