Orientador: Eni Puccinelli Orlandi

Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem

Resumo: Este trabalho analisa os modos de funcionamento da autoria, hoje, no Brasil. Ou seja, observa como se dá o processo de o sujeito se posicionar na função da autoria, constituindo-se, portanto, em autor. Uma pergunta o norteia : será que a escola, detentora do estatuto de provedora da...

Resumo: Este trabalho analisa os modos de funcionamento da autoria, hoje, no Brasil. Ou seja, observa como se dá o processo de o sujeito se posicionar na função da autoria, constituindo-se, portanto, em autor. Uma pergunta o norteia : será que a escola, detentora do estatuto de provedora da capacidade de autoria, de fato possibilita a construção da função autor a seus alunos? Diante desta reflexão cai-se inevitavelmente em outra pergunta: que autor é este ao qual a escola abre espaço? O trabalho, estando calcado em uma perspectiva discursiva e, portanto, materialista-histórica, vai em busca das formas-sujeito às quais o sujeito de linguagem já se submeteu para entender melhor (' funcionamento específico da autoria, já que, pensar sobre a autoria, é pensar sobre a relação do homem com a
linguagem. Há uma primeira parte destinada a um desenvolvimento suscinto de algumas questões relevantes para a Análise do Discurso, cuja reflexão é fundamental neste trabalho. O capítulo II refere-se a uma análise das duas formas de assujeitamento - religiosa e do direito - e sua relação com o sujeito autor. Finalmente, o capítulo m realiza uma análise deste sujeito autor na escola de hoje. Busca perceber a relação de dois funcionamentos: o ideal de autor e o modo de sujeitos escolares se posicionarem como autores de seus textos. Essa relação ,assim como o modo histórico do sujeito se constituir em brasileiro, têm efeitos. E é sobre estes efeitos que falamos

Abstract: Not informed.