Orientador: Mara Patricia Traina Chacon-Mikahil, Cleiton Augusto Libardi

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física

A proposta desse estudo é comparar as respostas agudas e crônicas de Testosterona (T) e Cortisol
(C) em 16 semanas de Treinamento de Força (TF) e Treinamento Concorrente (TC) analisando
mudanças na força, área da secção transversa da coxa (ASTC), do braço (ASTB) e consumo pico
de oxigênio (VO2...

A proposta desse estudo é comparar as respostas agudas e crônicas de Testosterona (T) e Cortisol
(C) em 16 semanas de Treinamento de Força (TF) e Treinamento Concorrente (TC) analisando
mudanças na força, área da secção transversa da coxa (ASTC), do braço (ASTB) e consumo pico
de oxigênio (VO2 pico) em 15 homens de meia-idade, sedentários, distribuídos em TF (n=8) e TC
(n=7), que treinavam 3 vezes por semana, sendo o TF composto por 10 exercícios com duração
aproximada de 60 minutos e o TC por 6 exercícios acrescidos de 30 minutos de Treinamento
Aeróbio (TA). Coletas sanguíneas foram realizadas para determinação de Testosterona e Cortisol
séricos de forma aguda e crônica, podendo assim, ser calculada sua razão. Ambos os grupos não
demonstraram mudanças significantes de forma crônica (p > 0.05) da Testosterona, Cortisol e sua
razão, por outro lado o TC apresentou uma diminuição significante (p < 0.05) do Cortisol e
aumento significante da razão T/C (p < 0.05) de forma aguda. Para testosterona não ocorreram
mudanças significativas (p > 0.05). Porém tanto o TF quanto o TC apresentaram melhora da força
(p < 0.05) pós treinamento, bem como aumento significante (p < 0.05) da ASTC e da ASTB.
Dessa forma, o protocolo de TC proposto no estudo foi eficaz para ganhos de força e hipertrofia
devido há uma equalização da duração da sessão e freqüência e uma redução no volume de
treino, para que se somando as atividades praticadas, TF + TA, essas tivessem a mesma duração
do TF de forma isolado, demonstrando um ambiente mais favorável ao anabolismo. Assim, o TC
parece ser interessante por não prejudicar os ganhos de força e hipertrofia muscular em homens
sedentários de meia-idade

The purpose of this study is compare the acute and chronic responses of Testosterone (T) and
Cortisol (C) in the 16 weeks of Resistence Training (RT) and Concurrent Training (CT) to
analyse changes in the strength, cross-sectional area of the thigh (CSAT), cross-sectional area of
the arm (CSAA)...

The purpose of this study is compare the acute and chronic responses of Testosterone (T) and
Cortisol (C) in the 16 weeks of Resistence Training (RT) and Concurrent Training (CT) to
analyse changes in the strength, cross-sectional area of the thigh (CSAT), cross-sectional area of
the arm (CSAA) and peak oxygen consumption (VO2 peak) in 15 middle-aged men, sedentary,
distributed in RT (n=8) and CT (n=7), who trained three times per week, while the RT was
composed of 10 exercises with about 60 minutes and the CT was composed of 6 exercises plus
30 minutes of Endurance Training (ET). Blood collections were performed for determination of
serum testosterone and cortisol both acute and chronic, can therefore be calculated his T/C ratio.
Both groups showed no significant changes in a chronic (p > 0.05) of Testosterone, Cortisol and
his ratio, on the other hand the CT showed a significant Cortisol decrease (p < 0.05) and
significant increase in the T/C ratio (p < 0.05) acutely. For Testosterone, there were no significant
changes (p > 0.05). However the CT and RT showed improved strength (p < 0.05) after training,
as well a significant increase (p < 0.05) of CSAT and of the CSAA. In doing so, the CT protocol
proposed in the study was effective for strength gains and hypertrophy because is an equalization
of session length and frequency and a reduction in training volume, which is adding to the
activities performed, RT plus ET, these ones had the same length of the single RT , showing a
more favorable environment for anabolism. So that the CT appears to be interesting not to
hamper strength gains and muscle hypertrophy in sedentary men of middle age