Orientador: Lucas Samuel Tessutti

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física

Tradicionalmente, maratonistas e corredores de fundo traçam seus treinos visando adaptações
oxidativas, ou seja, otimização das enzimas oxidativas, aumento do numero de mitocôndrias e
aumento do consumo, transporte e utilização de oxigênio. No entanto pesquisas recentes têm
mostrado que as...

Tradicionalmente, maratonistas e corredores de fundo traçam seus treinos visando adaptações
oxidativas, ou seja, otimização das enzimas oxidativas, aumento do numero de mitocôndrias e
aumento do consumo, transporte e utilização de oxigênio. No entanto pesquisas recentes têm
mostrado que as adaptações neurais (intra e inter musculares) resultantes de um treinamento de
força máxima também contribuem para a melhoria do desempenho em endurance. O presente
trabalho teve como objetivo investigar a influência do treinamento de força máxima nos
parâmetros ventilatórios, no comprimento e na frequência das passadas de corredores de longa
distância. Para isso submetemos dois atletas da equipe Labex/Atletismo, a 7 semanas de
treinamento de força máxima. Para análise da performance realizamos o teste de VO2max, 1RM,
resistência muscular, composição corporal e comprimento/frequência das passadas, teste estes
realizados nos momentos pré e pós as 7 semanas de treinamento. O treinamento de força
constituiu de 3 séries, sendo que, durante as 7 semanas houve um aumento progressivo na
intensidade, começando com 6 repetições máximas e terminando com 1 repetição máxima. Os
atletas continuaram realizando seus treinamentos de endurance normalmente. Os dois voluntários
apresentaram ganhos expressivos de força máxima, porém com perda de resistência muscular
localizada, a velocidade do limiar ventilatório e ponto de compensação respiratória caíram para
os dois voluntários. Já as velocidades de VO2max aumentaram. A frequência de passadas e o
consumo de oxigênio durante o teste de VO2max aumentaram para um voluntário, no entanto
para o outro o comportamento foi exatamente o contrário, a frequência e o consumo de oxigênio
diminuíram

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