Emancipação na escola [recurso eletrônico] : práticas pedagógicas que auxiliam o desenvolvimento da autonomia intelectual
TCC DIGITAL
Português
TCC DIGITAL/UNICAMP Av32e
Campinas, SP : [s.n.], 2011.
1 recurso online (64 p.) : il., digital, arquivo PDF.
Orientador: Maria Tereza Eglér Mantoan
Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação
Resumo: Quando se fala em autonomia intelectual ainda há muitos discursos motivadores, mas pouco precisos: conceitos que beiram clichês como construir senso crítico e partir da realidade do aluno são usados para formar professores. Estes, pela falta de ferramentas práticas de ensino, acabam sendo...
Resumo: Quando se fala em autonomia intelectual ainda há muitos discursos motivadores, mas pouco precisos: conceitos que beiram clichês como construir senso crítico e partir da realidade do aluno são usados para formar professores. Estes, pela falta de ferramentas práticas de ensino, acabam sendo conformados pelo sistema ao entrarem em sala de aula. A maior parte do tempo ainda é utilizada em aulas expositivas, nas quais o professor explica todo o conteúdo e deixa pouco espaço para a construção do aluno. Portanto, é necessário descobrir de maneira mais precisa qual é o ambiente de ensino e as atividades que realmente auxiliam o desenvolvimento intelectual emancipado dos alunos. Por isso, este estudo objetivou conhecer as práticas de ensino usuais nas escolas e reconhecer entre elas as que favorecem a emancipação intelectual.Sob os conceitos de emancipação e embrutecimento, vontade e inteligência de Jacques Rancière e de regulações automáticas e ativas de Jean Piaget foi feita uma pesquisa exploratória em duas escolas. Observou-se que o ambiente de aprendizagem mais fecundo para a autonomia foi o democrático, onde os alunos possam elaborar seus próprios conceitos. Entretanto, apesar de ser pré-condição, as relações democráticas não foram suficientes para a emancipação intelectual. Era necessário que o professor não explicasse tudo, mas que elaborasse perguntas complexas, que motivassem regulações ativas nos alunos. Juntamente com as perguntas, o uso das respostas feito pelo professor foi vital. Tanto respostas corretas quanto erradas, era importante que o professor valorizasse as tentativas e incentivasse os alunos a construir suas próprias explicações
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