Respostas neuromusculares de músculos dos membros inferiores durante saltos verticais em atletas de voleibol
TCC
Português
TCC/UNICAMP F334r
Campinas, SP : [s.n.], 2010.
67 p.
Orientador: Antonio Carlos de Moraes
Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física
Resumo: Sendo o voleibol caracterizado como um esporte de intensidade alternada, ou seja, têm-se períodos de atividade intensa alternando-se com períodos de relativo descanso, com predominância de ações explosivas e repetitivas, a análise do salto vertical, muito solicitado durante uma partida,...
Resumo: Sendo o voleibol caracterizado como um esporte de intensidade alternada, ou seja, têm-se períodos de atividade intensa alternando-se com períodos de relativo descanso, com predominância de ações explosivas e repetitivas, a análise do salto vertical, muito solicitado durante uma partida, juntamente com a eletromiografia, que possibilita a verificação do padrão da atividade muscular, surgem como importantes formas de avaliação do desempenho na modalidade. Com isso, o objetivo do estudo foi analisar o desempenho no salto vertical e as respostas eletromiográficas dos músculos Reto Femoral (RF), Gastrocnêmio Medial (GM) e Bíceps Femoral (BF) durante protocolo de resistência de saltos verticais - com característica intermitente - em jovens atletas de voleibol. Participaram do estudo 13 jogadoras de voleibol da categoria infanto-juvenil, faixa etária entre 15 e 17 anos. O protocolo consistiu de aquecimento prévio composto por 10 saltos verticais com altura variável, com um intervalo de descanso de dois minutos (min.), seguido pelo protocolo de potência máxima, no qual realizaram três tentativas máximas, com período de recuperação de dois min., sendo que o de maior valor serviu de normalização para as variáveis do estudo. O protocolo de resistência de saltos consistiu na realização de saltos verticais máximos (SVMax), durante 20 min., composto por ciclos de 25segundos (s) (bloco de três saltos SVMax em aproximadamente 10 s ¿ aproximadamente um salto a cada três s ¿ com intervalo de 15 s de recuperação). Todos os saltos foram realizados sobre um tapete de contato utilizando a técnica do contramovimento, sem ajuda dos braços. Para o tratamento dos dados os saltos foram divididos em quatro períodos contendo 12 ciclos cada um. Para verificar a normalidade dos dados foi empregado o teste de Shapiro Wilk e, para averiguar as possíveis diferenças entre a ativação dos músculos foi utilizado ANOVA paramétrica e para os saltos ANOVA não-paramétrica. O nível de significância adotado foi de P<0,05. Após os tratamentos, a média de altura dos saltos, expressa em percentual da máxima altura atingida no protocolo de potência, foi 93,4%, 92,8%, 91,2% e 91,0%, para 1º, 2º, 3º e 4º períodos respectivamente, demonstrando diferença significativa do 3º e 4º com relação ao 1º e 2º (P<0,05). Quanto às variáveis neuromusculares, não houve diferença significativa entre os valores expressos em RMS e FM, ambos normalizados, para nenhum dos músculos estudados. Com isso, concluímos que os músculos RF, BF e GM mantiveram seu nível de atividade durante a realização dos protocolos de saltos, indicando ausência de fadiga periférica. Apesar disto, a queda significativa da altura do salto indica que pode haver outros fatores envolvidos no processo de fadiga deste tipo de tarefa além dos fatores neuromusculares. Futuros estudos que mantenham as características do protocolo e que os prolongue até a exaustão voluntária podem contribuir para esclarecer esta lacuna do conhecimento
Abstract: Since volleyball is characterized as a sport of alternating intensity, where there are periods of intense activity alternating with periods of relative rest, with a predominance of explosive and repetitive actions, the analysis of the vertical jump, which is often necessary during a game,...
Abstract: Since volleyball is characterized as a sport of alternating intensity, where there are periods of intense activity alternating with periods of relative rest, with a predominance of explosive and repetitive actions, the analysis of the vertical jump, which is often necessary during a game, along with the electromyography, which allows for the study of the standard muscular activity, become important forms of evaluating sport performance. With this, the objective of this study was to analyze the performance of the vertical jump and the electromyographic responses of the muscles Rectus Femoris (RF), Medialis Gastrocnemius (GM) and Biceps Femoris (BF) during resistance protocol of vertical jumps ¿ with an intermittent characteristic ¿ in young volleyball athletes. Participated in this study 13 female volleyball players, ages 15-17. The protocol consisted of a previous warm-up of 10 vertical jumps of varying heights, with a rest interval of two minutes (min.), followed by a protocol of maximum strength, during which the athletes performed three maximum attempts, with a recovery period of two minutes, and the one with the highest value served as the normalization for the variables of the study. The protocol of resistance jumps was made upon of maximum vertical jumps (SVMax), during 20 min., composed of cycles of 25 seconds (s) (blocks of three jumps SVMax in approximately 10 s ¿ approximately one jump for every three s ¿ with intervals of 15 s for recovery). All jumps were performed on a mat of contact using a technique of countermovement, without the aid of the arms. For the organization of data, the jumps were divided into four periods containing 12 cycles each. The Shapiro Wilk test was used to ensure the normality of the data, and to investigate the possible differences between muscles activation was uses ANOVA parametric and to the jumps ANOVA non-parametric. The level of significance used was P<0,05. After the treatments, the average hight of the jumps, expressed in the percentage of maximum height achieved in the maximum strength protocol, was 93,4%, 92,8%, 91,2% and 91,0%, to 1st, 2nd, 3rd e 4th periods respectively, demonstrating significant difference of the 3rd e 4th in relation to the 1st e 2nd (P<0,05). With regard to the neuromuscular variables, there was no significant difference between the results expressed in RMS and FM, both normalized, in any of the muscles studied. With this, we conclude that the RF, BF and GM muscles maintained their level of activity during the protocols of the jumps, indicating the absence of peripheral fatigue. In spite of this, the significant drop in the height of the jump indicate that there may be other factors involved in the fatigue process in this type of activity, beyond the neuromuscular factors. Future studies that maintain the characteristics of the protocol and that prolong the activity until voluntary exhaustion may contribute to the clarification of this knowledge gap
Respostas neuromusculares de músculos dos membros inferiores durante saltos verticais em atletas de voleibol
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