Humanismo e estranhamento = estudo da liberdade pela autopoiesis na teoria marxiana
TESE
Português
T/UNICAMP G585h
[Humanism and alienation]
Campinas, SP : [s.n.], 2011.
289 p.
Orientador: Jesus José Ranieri
Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Resumo: Busca-se a partir de uma análise no interior da teoria marxiana compreender como se constituí a visão de Marx a respeito da liberdade. A partir de referências aparentemente paradoxais sobre esta questão encontra-se um vínculo muito forte entre liberdade e a capacidade humana autopoiética, ou...
Resumo: Busca-se a partir de uma análise no interior da teoria marxiana compreender como se constituí a visão de Marx a respeito da liberdade. A partir de referências aparentemente paradoxais sobre esta questão encontra-se um vínculo muito forte entre liberdade e a capacidade humana autopoiética, ou seja, na capacidade do homem engendrar-se e construir-se a si mesmo no processo histórico. Esta visão, que marca uma forma materialista e histórica de um humanismo se encontra consolidada não somente nos textos chamados de juventude de Marx, mas igualmente nas obras tardias. A partir destas obras, mesmo em seu mergulho nas questões mais propriamente econômicas, percebe a consolidação de uma visão ontológica fundada na atividade da produção e reprodução humana, pela qual o homem não perde o vínculo inicial autopoiético, mas ao contrário, refunda-o sobre novas bases. Estas bases e forças engendradas pela história são capazes, finalmente, de promover um salto na capacidade humana de se autoconstruir com abundância e, mediada por uma alta cientificidade e com o fim do antagonismo indivíduo e gênero, na qual o desenvolvimento individual passa a ser fundamento desta nova base produtiva, ainda que apenas dado em potência nas sociedades de classe
Abstract: From an analysis in the interior of Marxian theory, this works aims at understanding how Marx's conception of freedom is built. From apparently paradoxical references about this question, there is a strong bond between freedom and human autopoiesis capacity, that is, on man's capacity of...
Abstract: From an analysis in the interior of Marxian theory, this works aims at understanding how Marx's conception of freedom is built. From apparently paradoxical references about this question, there is a strong bond between freedom and human autopoiesis capacity, that is, on man's capacity of self-engendering and self-building during the historical process. This vision, which marks a materialist and historical form of humanism, is found not only in young Marx's texts, but likewise in late works. From these works, even in his immersion in questions that are more properly economic, he perceives the consolidation of an ontological vision based on the activity of human production and reproduction, whereby man doesn't lose his initial autopoiesis bond, but on the contrary, he reestablishes it on new bases. These historically engendered bases and powers are able - finally - to promote a jump on human capacity of self-building in abundance and, mediated by high scientificity and by the end of the antagonism between individual and gender, whereat individual development hands the foundation of this new productive base, still given in potency in class society
Humanismo e estranhamento = estudo da liberdade pela autopoiesis na teoria marxiana
Humanismo e estranhamento = estudo da liberdade pela autopoiesis na teoria marxiana
Exemplares
Nº de exemplares: 2
Não existem reservas para esta obra