Orientador: Fernando Antonio L. de Oliveira

Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação

Resumo: O presente estudo teve como objetivo a análise do contexto histórico no qual emergiu o Planejamento, enquanto pretensa forma de direção da História, e sua repercussão no processo educacional mineiro das décadas de sessenta e setenta. Tendo como pressuposto básico que o processo educacional...

Resumo: O presente estudo teve como objetivo a análise do contexto histórico no qual emergiu o Planejamento, enquanto pretensa forma de direção da História, e sua repercussão no processo educacional mineiro das décadas de sessenta e setenta. Tendo como pressuposto básico que o processo educacional enquanto prática social deve ser apreendido dentro de cada contexto histórico em que é produzido, neste estudo procurou-se investigar a problemática educacional mineira presente nas décadas de sessenta e setenta no contexto mais amplo das transformações pelas quais o Brasil estava passando e que se caracterizou pela emergência do capital monopolista. Para isso, foi feita uma análise da documentação oficial produzida pela administração estadual mineira e do município de Uberlândia no que se refere à implantação das Reformas educacionais de 1968 e 1971. Os principais fatos relatados nessa documentação são considerados em função da tentativa de implantação de uma mentalidade de Planejamento na administração e no sistema de ensino, dentro do contexto da- implantação desenho- tecnicista. A análise da documentação permitiu que se desvelasse no discurso dos dirigentes mineiros uma filosofia educacional que enfatiza a educação como fator de correção das desigualdades sociais e como fator de incremento da produtividade, como foi a tentativa da formação de técnicos de nível médio no segundo grau na Lei nº 5692/71