Micotoxinas : um metodo para analise simultanea e incidencia em alimentos comercializados na região de Campinas
Lucia Maria Valente Soares
TESE
Português
T/UNICAMP So11m
Campinas, SP : [s.n.], 1987.
140f.
Orientador: Delia Rodriguez-Amaya
Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos
Resumo: A situação dos alimentos ora consumidos no Brasil, com relação a contaminação de micotoxinas, ê desconhecida. O maior empecílio para que uma avaliação seja realizada está no uso difundido de métodos de análise dispendiosos, demorados e de execução complexa que não podem ser executados pela...
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Resumo: A situação dos alimentos ora consumidos no Brasil, com relação a contaminação de micotoxinas, ê desconhecida. O maior empecílio para que uma avaliação seja realizada está no uso difundido de métodos de análise dispendiosos, demorados e de execução complexa que não podem ser executados pela maioria dos laboratórios brasileiros. Internacionalmente, o problema é também sentido e varias instituições tem chamado a atenção sobre a necessidade de métodos mais simples e mais acessíveis economicamente. Um método rápido, simples e econômico para determinação simultânea de ocratoxina A, zearalenona, esterigmatocistina e afiatoxinas B1, B2, G1 e G2 é proposto. Extração com metanol - KC1 aquoso, seguida por uma limpeza por clarificação (sulfato de amónio e
sulfato de cobre), partição para clorofórmio e quantificação por cromatografia em camada delgada, são empregados, 0 procedimento integral tem a duração de 2 1/2 horas e custa 7,5 vazes menos que a determinação das mesmas micotoxinas pelos métodos da A.O.A.C.. Um procedimento para triagem da ocratoxina A que emprega uma minicoluna de sílica gel/alumina é também apresentado. Determinações em triplicata para aflatoxína B1, zearalenona e esterigmatocistina em 3 níveis diferentes e determinações com 5 repetições em 5 níveis diferentes para ocratoxina A, foram realizadas em amostras artificialmente contaminadas de fubá, feijão preto, arroz, farinha de mandioca e amendoim crú descascado. Recuperações e coeficientes de variação na faixa de 86-160% e 0-26% para ocratoxina A, 90-101% e 0-24% para aflatoxína 98-128% e 0-17% para esterigmatocistina e 96-107% e 0-17% para zearalenona, foram obtidos. A repetibilidade foi também verificada empregando arroz para aflatoxinas e milho para zearalenona, ambos naturalmente contaminados. Paralelamente foram realizadas comparações com o método de Romer (1975) para aflatoxinas e uma modificação do método da A.O.A.C, para zearalenona. Um levantamento foi conduzido envolvendo 296 amostras de milho e seus produtos, feijão, arroz e farinha de mandioca coletadas em supermercados e mercados na região de Campinas, durante o período de maio/85 - junho/86. A contaminação que abrangeu 4,7% das
amostras foi considerada tolerável. Somente aflatoxinas (9 amostras, 20 a 52 ?g/kg B1) e ocratoxina A (5 amostras, 32 a 160 ?g/kg) foram encontradas Ver menos
sulfato de cobre), partição para clorofórmio e quantificação por cromatografia em camada delgada, são empregados, 0 procedimento integral tem a duração de 2 1/2 horas e custa 7,5 vazes menos que a determinação das mesmas micotoxinas pelos métodos da A.O.A.C.. Um procedimento para triagem da ocratoxina A que emprega uma minicoluna de sílica gel/alumina é também apresentado. Determinações em triplicata para aflatoxína B1, zearalenona e esterigmatocistina em 3 níveis diferentes e determinações com 5 repetições em 5 níveis diferentes para ocratoxina A, foram realizadas em amostras artificialmente contaminadas de fubá, feijão preto, arroz, farinha de mandioca e amendoim crú descascado. Recuperações e coeficientes de variação na faixa de 86-160% e 0-26% para ocratoxina A, 90-101% e 0-24% para aflatoxína 98-128% e 0-17% para esterigmatocistina e 96-107% e 0-17% para zearalenona, foram obtidos. A repetibilidade foi também verificada empregando arroz para aflatoxinas e milho para zearalenona, ambos naturalmente contaminados. Paralelamente foram realizadas comparações com o método de Romer (1975) para aflatoxinas e uma modificação do método da A.O.A.C, para zearalenona. Um levantamento foi conduzido envolvendo 296 amostras de milho e seus produtos, feijão, arroz e farinha de mandioca coletadas em supermercados e mercados na região de Campinas, durante o período de maio/85 - junho/86. A contaminação que abrangeu 4,7% das
amostras foi considerada tolerável. Somente aflatoxinas (9 amostras, 20 a 52 ?g/kg B1) e ocratoxina A (5 amostras, 32 a 160 ?g/kg) foram encontradas Ver menos
Abstract: The present situation of foods consumed in Brazil is unknown as far as mycotoxin contamination is concerned. The roadblock to such an appraisal has been the current use of expensive, elaborate and time consuming methods of analysis which are inaccessible for most Brazilian laboratories....
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Abstract: The present situation of foods consumed in Brazil is unknown as far as mycotoxin contamination is concerned. The roadblock to such an appraisal has been the current use of expensive, elaborate and time consuming methods of analysis which are inaccessible for most Brazilian laboratories. Internationally,, the problem is also felt and a call for simpler and less expensive methods has been voiced by several entities from time to time. A method for simultaneous determination of ochratoxin A, zearalenone, sterigmatocystin and aflatoxins B1, B2, G1 and G2 which is rapid, simple and inexpensive is proposed. A methanol-aqueous KCl extraction is used, followed by cleanup with clarifying agents (ammonium and cupric sulfate), partition into chloroform and quantitation by thin layer chromatography. The whole procedure takes 2 1/2 hours and costs about 1,5 times less than the same de- terminations accomplished by A.O.A.C. methods. A screening procedure for ochratoxin A is also presented which uses silica gel/alumina minicolumn developed for this purpose. Triplicate determinations for aflatoxin B1 zearalenone and sterigmatocystin in 3 different levels and 5 replicate determinations for ochratoxin A in 5 different levels were conducted in artificially contamined samples of yellow-corn meal, dried black beans, polished rice, cassava flour and raw-shelled peanuts. Recoveries and coefficients of variation ranged from 86-160% and 0-26% for ochratoxin A, 90-101% and 0-24% for aflatoxin B1, 98-128% and 0-17% for sterigmatocystin and 96-107%, and 0-17% for zearalenone. Repeatability was also verified using naturally contaminated samples for aflatoxins in rice and zearalenone in corn together with comparisons with the Romer (1975) method for aflatoxins and a modified A.O.A.C. method for zearalenone. A survey was conducted of 296 samples of corn and its products, dried beans, polished and parboiled rice and cassava flour, purchased from retail markets in Campinas during the period of May' 85/June'86. The contamination which comprised 4.7% of sam- ples, was considered tolerable. Only aflatoxins (9 samples, 20 to 52 (?g/kg B1) and ochratoxin A (5 samples, 32 to 160 ?g/kg) were found
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