Fala e ação no cuidade materno ao bebe
Aglael Juliana Aparecida Gama
DISSERTAÇÃO
Português
T/UNICAMP G14f
Campinas, SP : [s.n.], 1989.
239f.
Orientador : Eleonora Cavalcanti Albano
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem
Resumo: Partindo de uma coleta longitudinal. composta por gravações realizadas quinzenalmente em 'video-tape'. durante um ano e onze meses aproximadamente. Maria de Jesus Gonçalves e eu registramos a rotina de vida de uma crianca e sua mãe, em
situações de prestacão de cuidados e de brincadeiras.... Ver mais Resumo: Partindo de uma coleta longitudinal. composta por gravações realizadas quinzenalmente em 'video-tape'. durante um ano e onze meses aproximadamente. Maria de Jesus Gonçalves e eu registramos a rotina de vida de uma crianca e sua mãe, em
situações de prestacão de cuidados e de brincadeiras. Dessa forma. configurou-se o interesse pela fala e ação no cuidado
materno ao bebê. que con=;t.it.ui o tema central deste trabalho. O primeiro problema que tivemos que enfrentar multiplicidade de aspectos do contexto e das condutas não-vocais/não-verbais dos participantes. As formas de transcrição desenvolvidas apontaram para diversos graus de coordenação dentro das condutas próprias á mãe e á crianca em cada momento, e. também. entre as condutas de ambas. Da descrição da fala e ação da mãe nos cuidados prestados à criança emergiu um elenco de recursos lingulsticos e não-linguisticos. pouco flexível. cuja utilização era determinada por diferentes aspectos a cada momento, o que não privilegiava o recorte das condutas da criança, principalmente. a nível vocal. durante o primeiro ano. Com a aquisição do andar. que se deu em torno do início do segundo ano, as çondutas da criança em relação ao meio tornaram-se cada vez mais precisas, quando passou-se a observar ampliacão dos recursos lingufsticos da mãe. tanto em termos lexicais quanto gramaticais. Por volta dos dezoito meses. pela primeira vez. foi registrada uma maior coordenacão entre as condutas da mãe e crianca. sendo que ainda havia momentos em que as condutas vocais da cri anca não eram recortadas de modo preciso pela mãe. Finalmente. na passagem do segundo para o terceiro ano. apesar da maior coordenacão entre a fala da mãe e da crianca. surgiu um novo momento de indeterminacão da mãe frente aos enunciados mais longos da crianca. que desempenhava a tarefa de construir a gramática. A conclusão do trabalho aponta. então. para a dificuldade de considerar-se as nocões de 'partilha' . 'sintonia' e
'fine-tuning' como pontos de partida de um modelo teórico que tente explicar a aquisicão de linguagem pela crianca Ver menos
situações de prestacão de cuidados e de brincadeiras.... Ver mais Resumo: Partindo de uma coleta longitudinal. composta por gravações realizadas quinzenalmente em 'video-tape'. durante um ano e onze meses aproximadamente. Maria de Jesus Gonçalves e eu registramos a rotina de vida de uma crianca e sua mãe, em
situações de prestacão de cuidados e de brincadeiras. Dessa forma. configurou-se o interesse pela fala e ação no cuidado
materno ao bebê. que con=;t.it.ui o tema central deste trabalho. O primeiro problema que tivemos que enfrentar multiplicidade de aspectos do contexto e das condutas não-vocais/não-verbais dos participantes. As formas de transcrição desenvolvidas apontaram para diversos graus de coordenação dentro das condutas próprias á mãe e á crianca em cada momento, e. também. entre as condutas de ambas. Da descrição da fala e ação da mãe nos cuidados prestados à criança emergiu um elenco de recursos lingulsticos e não-linguisticos. pouco flexível. cuja utilização era determinada por diferentes aspectos a cada momento, o que não privilegiava o recorte das condutas da criança, principalmente. a nível vocal. durante o primeiro ano. Com a aquisição do andar. que se deu em torno do início do segundo ano, as çondutas da criança em relação ao meio tornaram-se cada vez mais precisas, quando passou-se a observar ampliacão dos recursos lingufsticos da mãe. tanto em termos lexicais quanto gramaticais. Por volta dos dezoito meses. pela primeira vez. foi registrada uma maior coordenacão entre as condutas da mãe e crianca. sendo que ainda havia momentos em que as condutas vocais da cri anca não eram recortadas de modo preciso pela mãe. Finalmente. na passagem do segundo para o terceiro ano. apesar da maior coordenacão entre a fala da mãe e da crianca. surgiu um novo momento de indeterminacão da mãe frente aos enunciados mais longos da crianca. que desempenhava a tarefa de construir a gramática. A conclusão do trabalho aponta. então. para a dificuldade de considerar-se as nocões de 'partilha' . 'sintonia' e
'fine-tuning' como pontos de partida de um modelo teórico que tente explicar a aquisicão de linguagem pela crianca Ver menos
Abstract: Not informed.
Fala e ação no cuidade materno ao bebe
Aglael Juliana Aparecida Gama
Fala e ação no cuidade materno ao bebe
Aglael Juliana Aparecida Gama
Exemplares
Nº de exemplares: 3
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