Aterosclerose experimental da aorta do coelho por baixa hipercolesterolemia : papel do espessamento espontaneo da camada intima e do colapso ortostatico
TESE
Português
T/UNICAMP F225a
Campinas, SP : [s.n.], 1976.
66 f. : il.
Orientador : Jose Lopes de Faria
Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas
Resumo: Neste trabalho foram empregados 29 coelhos da raça "Norfolk cross", divididos em 3 grupos: I. controles, 7 animais; II. com dieta de colesterol, 7 animais e III. com dieta de colesterol e colapso ortostático, 15 animais. A duração da experiência foi entre 4 e 11 semanas. Todos os animais...
Resumo: Neste trabalho foram empregados 29 coelhos da raça "Norfolk cross", divididos em 3 grupos: I. controles, 7 animais; II. com dieta de colesterol, 7 animais e III. com dieta de colesterol e colapso ortostático, 15 animais. A duração da experiência foi entre 4 e 11 semanas. Todos os animais receberam uma ração estandardizada, própria para coelhos. O colesterol foi administrado por sonda gástrica em dias alternados e em quantidade em torno de 1g, durante todo o período de experimentação. Semanalmente retirava-se sangue para a dosagem de colesterol total no soro e procurava-se manter o nível de colesterol em torno de 3 a 4 vezes o valor normal. O colapso ortostático foi produzido uma semana após o início da dieta de colesterol. Os animais foram sacrificados com uma pancada na nuca, seguida de secção dos vasos do pescoço. A necropsia foi imediata, tendo sido retirada toda a aorta e fixada durante 24 horas. A seguir ela foi corada pelo sudão IV para o exame macroscópico.
De cada segmento da aorta foram retirados fragmentos transversos para cortes em congelação a fim de serem corados pelo sudão IV-propileno glicol; também do fígado foi feito um corte em congelação e corado pela mesma técnica. Toda a sobra dos fragmentos da aorta e as porções dela restantes foram incluídas em parafina, cortadas e feitas as várias colorações. Para o estudo histoquímico enzimático,utilizaram-se 8 coelhos, sendo 3 do grupo I, 2 do grupo II e 3 do grupo III. Para tanto, toda a aorta ascendente e o arco eram cortados e congelados imediatamente após a retirada da aorta em nitrogênio líquido e, a seguir, procederam-se os diversos métodos para as enzimas. Não houve depósito lipídico na íntima da aorta de todos os coelhos normais, sem dieta de colesterol, em contraposição a todos os coelhos que receberam colesterol. Nestes, houve depósito em todos, de freqüência decrescente na aorta em sentido distal. Os coelhos dos grupos I e II mostraram lacunas na camada média de mesma constituição e freqüência. Entretanto, nos coelhos do grupo III, por causa do colapso, houve, além de áreas mais extensas de necrose, maior freqüência destas lacunas na aorta descendente. Em todos os grupos as lacunas da média diminuíram de freqüência em sentido distal. Na íntima da aorta, nos 3 grupos de animais, ocorreram espessamentos de intensidade variada, geralmente freqüentes, diminuindo, porém, irregularmente, no sentido distal da aorta. Estes espessamentos são de constituição histológica semelhante, hiperplásicos, diferindo apenas os espessamentos pelo depósito de lípides. O estudo histoquímico enzimático pela fosfatase ácida, lipase-esterase, ATPase e DPN diaforase permitiu a caracterização dos tipos celulares dos espessamentos da íntima
Abstract: Not informed