A crise energetica brasileira : das reformas ao deficit de investimentos no setor eletrico
Guilherme Cardoso Junqueira
TCC
Português
TCC/UNICAMP J968c
Campinas, SP : [s.n.], 2009.
129 f.
Orientador: Rosangela Ballini
Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia
Resumo: O setor elétrico se caracterizou no passado como área de intervenção estatal nos diversos países por suas características de infra-estrutura que o distinguiam como monopólio natural. Entretanto, frente à crise no modelo estatal do setor, conjugada a crise fiscal e financeira do Estado e o...
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Resumo: O setor elétrico se caracterizou no passado como área de intervenção estatal nos diversos países por suas características de infra-estrutura que o distinguiam como monopólio natural. Entretanto, frente à crise no modelo estatal do setor, conjugada a crise fiscal e financeira do Estado e o movimento externo de Globalização amparada teoricamente pelo neoliberalismo do Consenso de Washington, o setor passaria por mudanças. Ocorreria então uma reestruturação associada com privatizações e conjugada ao surgimento de novo marco regulatório e institucional pautado no arcabouço neoliberal da teoria microeconômica neoclássica. O objetivo chave era a formatação de novas relações Estado-Mercado, indo na direção de restringir a ação do primeiro - que deveria passar de um interventor direto a um agente de caráter regulatório - e expansão das atribuições do segundo, cuja concorrência passaria a conformar o mecanismo eficiente da expansão do setor. Entretanto, posteriormente, o setor enfrentaria uma das mais graves crises de sua história que colocaria em cheque as mudanças feitas. E nesse ponto que o presente trabalho procura se focar, buscando contribuir à discussão de se a crise é resultante da implantação das reformas, ou de sua implantação incompleta. Procuraremos evidenciar que o déficit de investimento no setor após a consecução das reformas não deriva do risco regulatório e, portanto, da sua inconclusão. Na verdade, o âmago do déficit de investimentos, está no risco econômico inerente a uma atividade (que permanece) com características de infra-estrutura sobre as quais a reforma tem efeito exíguo. Desta forma, uma perpetuação futura das reformas (em bases neoliberais) no setor não solucionaria a questão primordial do déficit de investimentos, mas pelo contrário, a aguçaria.
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Abstract: Not informed.
A crise energetica brasileira : das reformas ao deficit de investimentos no setor eletrico
Guilherme Cardoso Junqueira
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