Alterações anatomopatologicas do testiculo do coelho apos colapso ortostatico : estudos qualitativo e quantitativo
Athanase Billis
TESE
Português
T/UNICAMP B495a
Campinas, SP : [s.n.], 1976.
106 f. : il.
Orientador : José Lopes de Faria
Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas
Resumo: As alterações anatomopatológicas do testículo foram estudadas em 40 coelhos maduros submetidos a colapso ortostático. Um lote de 10 coelhos serviu como controle. Os animais-testes foram divididos em 9 lotes, sacrificados em tempos diversos após o colapso: 6 (5 coelhos), 12 (5 coelhos), 24 (5...
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Resumo: As alterações anatomopatológicas do testículo foram estudadas em 40 coelhos maduros submetidos a colapso ortostático. Um lote de 10 coelhos serviu como controle. Os animais-testes foram divididos em 9 lotes, sacrificados em tempos diversos após o colapso: 6 (5 coelhos), 12 (5 coelhos), 24 (5 coelhos) e 48 horas (5 coelhos); 4 (4 coelhos), 7 (4 coelhos), 15 (4 coelhos), 30 (4 coelhos)e 45 dias (4 coelhos). O colapso ortostático foi provocado uma única vez e mantido o animal em colapso durante 30 minutos. Realizaram-se estudos histopatológicos qualitativo e quantitativo em microscopia óptica comum. O estudo quantitativo foi feito analisando-se num corte do testículo direito de cada coelho 100 ou mais túbulos seminíferos, em cortes transversais, num total de 5700 túbulos examinados para os 50 animais. Deste total determinou-se, em cada lote, a frequencia dos diversos estádios do ciclo da espermatogênese, a percentagem de túbulos com figuras de mitose nas espermatogônias e a percentagem de túbulos com diversas lesões. Os resultados do trabalho, baseados nos estudos qualitativo e quantitativo das alterações, permitem as seguintes conclusões: 1- Coelhos submetidos a colapso ortostático apresentam lesões necróticas no epitélio seminífero, máximas 24 horas após o colapso. A necrose é explicada principalmente pela anóxia ocorrente nos parênquimas durante o colapso. 2- A célula mais suscetível a necrose e o espermatócito de primeira ordem, seguindo-se as espermátides e os espermatozóides. As espermatogônias, as células de Sertoli e as células de Leydig não são comprometidas. 51 3- À necrose 24 horas após o colapso, com epitélio constituído de Sertoli. celular segue-se a descamação, máxima podendo ser vistos túbulos seminíferos apenas por espermatogônias e células 4- Além da necrose observam-se outras alterações pós o colapso ortostático: a) espermatócitos de primeira ordem de núcleos hipertróficos; b) espermátides de núcleos arredondados hipertróficos; c) espermatozóides de núcleos condensados mas não alongados; d) espermatozóides multinucleados de núcleos condensados mas não alongados; e e) espermátides bi ou multinucleadas de núcleos arredondados. As alterações a, b e c apresentam frequencia máxima às 24 horas; a alteração d 48 horas; e a 4 dias após o colapso ortostático. 5- Há restituição completa do epitélio nos coelhos sacrificados 45 dias após o colapso. Seminífero 6- As lesões testiculares observadas no colapso ortostático do coelho são semelhantes as encontradas pela ação de agentes lesivos os mais diversos.
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