Efeitos do treinamento aerobio sobre a variabilidade da frequência cardiaca em homens de meia idade
Melissa antunes
TCC
Português
TCC/UNICAMP An89e
Campinas, SP : [s.n.], 2008.
45 f.
Orientador: Mara Patricia Traina Chacon Mikahil
Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Fisica
Resumo: O envelhecimento é um processo que envolve um declínio contínuo e inevitável dos processos fisiológicos. Esse declínio funcional tem sido amplamente estudado, e têm-se demonstrado possibilidades de redução da velocidade da perda das funções fisiológicas. A disfunção do sistema nervoso...
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Resumo: O envelhecimento é um processo que envolve um declínio contínuo e inevitável dos processos fisiológicos. Esse declínio funcional tem sido amplamente estudado, e têm-se demonstrado possibilidades de redução da velocidade da perda das funções fisiológicas. A disfunção do sistema nervoso autonômico e o aumento de doenças crônico- degenerativas se manifestam junto ao processo de envelhecimento, levando à diminuição de tônus autonômico, e conseqüentemente da variabilidade de freqüência cardíaca. A prática de exercícios aeróbios regulares aprimora e/ou mantém a capacidade cardiorrespiratória. No entanto, estes benefícios são resultados de um programa regular de treinamento físico, respeitando a individualidade e possíveis limitações dos praticantes com idades mais avançadas. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo verificar e quantificar as possíveis interferências do treinamento físico aeróbio sobre a variabilidade da freqüência cardíaca, um importante marcador da saúde cardiovascular, executado por um período de 16 semanas, em homens inicialmente com hábitos de vida não ativos, clinicamente saudáveis. Foram analisadas as respostas do Sistema Nervoso Autônomo no controle da freqüência cardíaca e de sua variabilidade de repouso, comparar respostas cardiorrespiratórias durante exercício máximo antes e após o programa de treinamento físico, além de algumas variáveis antropométricas. Foi possível observar que a massa corporal teve diminuição de 4,56%, ocasionando redução significativa no IMC de 4,61%. Para a pressão arterial e freqüência cardíaca de repouso observamos que não houve mudanças significativas, o que é esperado para normotensos. Já o VO2 pico obteve resultado satisfatório pela melhora do consumo de oxigênio (média: pré- 33,29 e pós-36,23 ml/kg/min). As medianas do iRR (ms), do RMSSD (ms) e do pNN50 (%) obtidas foram pré e pós-treino, respectivamente: mediana dos iRR: 990,26ms (mín: 860,00ms e máx: 1258,18ms) vs Pós-TFA: 998,89ms (mín: 908,10ms e máx 1321,34ms); mediana do RMSSD (ms): 37,70ms (mín: 13,70ms e máx: 90,90ms) vs Pós-TFA: 38,50ms (mín: 17,30ms e máx: 94,30ms); e mediana do pNN50 (%): 11,50% (mín: 0,60% e máx: 45,80%) vs Pós-TFA: 12,20% (mín: 0,90% e máx: 55,70%). Assim, é possível observar que não houve mudança significativa nos valores referentes aos iRR, sugerindo que as 16 semanas de TFA aplicado não foi capaz de provocar, no grupo estudado, alterações favoráveis no controle autonômico (repouso) revelando que o comportamento inerente do processo de envelhecimento já estão presentes. Porém, os valores de VO2 pico conseguiram melhorar significativamente, conforme esperado em decorrência do protocolo de treinamento proposto, bem como as diminuições dos valores antropométricos foram importantes, uma vez que o IMC, é um fator de risco para desenvolvimento de doenças cardiovasculares
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Texto completo: http://cutter.unicamp.br/document/?code=000437135
Efeitos do treinamento aerobio sobre a variabilidade da frequência cardiaca em homens de meia idade
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