Trabalho e resistencia na "fonte misteriosa" : os bancarios em face da reestruturação
Nise Maria Tavares Jinkings
TESE
Português
T/UNICAMP J564t
Campinas, SP : [s.n.], 2000.
384 p. : il.
Orientador: Ricardo Luiz Coltro Antunes
Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas
Resumo: Os trabalhadores bancários vivem dramaticamente a reestruturação capitalista contemporãnea, marcada pela difusão dos princípios e programas de ação neoliberais, pelo domínio e expansão da esfera fmanceira e pela adoção de novas modalidades produtivas. Um processo de precarização do emprego...
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Resumo: Os trabalhadores bancários vivem dramaticamente a reestruturação capitalista contemporãnea, marcada pela difusão dos princípios e programas de ação neoliberais, pelo domínio e expansão da esfera fmanceira e pela adoção de novas modalidades produtivas. Um processo de precarização do emprego e
intensificação do trabalho acompanha a mudança tecnológica e organizacional que se desencadeia aceleradamente nos bancos. Novos padrões de dominação de classe, sistematizados em programas de treinamento, "qualidade total" e "remuneração variável", invadem os ambientes laborais, buscando construir o
trabalhador que pensa e age em nome do capital. Entre o culto da "excelência", a pressão brutal por produtividade e a ameaça permanente do desemprego, muitos bancários sujeitam-se à sobrecarga de trabalho e distanciam-se da luta sindical. Diferentemente dos anos 80, quando realizou movimentos grevistas,
passeatas e assembléias com intensa participação dos trabalhadores, o sindicalismo bancário na década de 90 experimenta um forte refluxo e desenvolve ações defensivas em face da reestruturação produtiva do capital Ver menos
intensificação do trabalho acompanha a mudança tecnológica e organizacional que se desencadeia aceleradamente nos bancos. Novos padrões de dominação de classe, sistematizados em programas de treinamento, "qualidade total" e "remuneração variável", invadem os ambientes laborais, buscando construir o
trabalhador que pensa e age em nome do capital. Entre o culto da "excelência", a pressão brutal por produtividade e a ameaça permanente do desemprego, muitos bancários sujeitam-se à sobrecarga de trabalho e distanciam-se da luta sindical. Diferentemente dos anos 80, quando realizou movimentos grevistas,
passeatas e assembléias com intensa participação dos trabalhadores, o sindicalismo bancário na década de 90 experimenta um forte refluxo e desenvolve ações defensivas em face da reestruturação produtiva do capital Ver menos
Abstract: Contemporary capitalism is having a dramatic effect on the experience of bank workers, highlighted by the diffusion of neoliberal principIes and programs, by the dominion and expansion of the fmancial sphere and by the adoption of new productive modalities. A process that causes the...
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Abstract: Contemporary capitalism is having a dramatic effect on the experience of bank workers, highlighted by the diffusion of neoliberal principIes and programs, by the dominion and expansion of the fmancial sphere and by the adoption of new productive modalities. A process that causes the increasing precariousness of empIoyment and intensuication of work accompanies technoIogical and organizational change which has rapidly spread through banks. New standards of class domination, systematized in training programs, "total quality" and "variabIe remuneration", invade work environrnents, seeking to construct the worker who thinks and acts in the name of capital. Among the cult of "excellence", the brutal pressure for productivity and the permanent
threat of unempIoyment, many bank workers subject themseIves to oveIWork and become distant from the union struggle. Unlike the 1980s, when strike movements, marches and assemblies were heId with broad participation of workers, bank unionism in the 1990s experienced a strong back flow and developed defensive actions in the face of the productive restructuring of capital Ver menos
threat of unempIoyment, many bank workers subject themseIves to oveIWork and become distant from the union struggle. Unlike the 1980s, when strike movements, marches and assemblies were heId with broad participation of workers, bank unionism in the 1990s experienced a strong back flow and developed defensive actions in the face of the productive restructuring of capital Ver menos
Antunes, Ricardo, 1953-
Orientador
Ianni, Octávio, 1926-2004
Avaliador
Segnini, Liliana Rolfsen Petrilli, 1949-
Avaliador
Silva, Edith Seligmann
Avaliador
Minella, Ary Cesar
Avaliador
Trabalho e resistencia na "fonte misteriosa" : os bancarios em face da reestruturação
Nise Maria Tavares Jinkings
Trabalho e resistencia na "fonte misteriosa" : os bancarios em face da reestruturação
Nise Maria Tavares Jinkings
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