Indicadores de força muscular, composição corporal e flexibilidade em homens idosos submetidos ao treinamento com pesos
Debora de Campos Vilas Boas
TCC
Português
TCC/UNICAMP V641i
Campinas, SP : [s.n.], 2007.
47 p.
Orientador: Mara Patricia Traina Chacon-Mikahil. Claudinei Ferreira dos Santos
Trabalho de conclusão de curso (graduação) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física
Resumo: O envelhecimento tem tido grande ênfase em diversas pesquisas, devido sua expansão na população mundial. Um dos principais fenômenos pesquisados, dentre os que se referem às alterações fisiológicas induzidas pela idade, corresponde à perda da massa muscular (sarcopenia), que está diretamente...
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Resumo: O envelhecimento tem tido grande ênfase em diversas pesquisas, devido sua expansão na população mundial. Um dos principais fenômenos pesquisados, dentre os que se referem às alterações fisiológicas induzidas pela idade, corresponde à perda da massa muscular (sarcopenia), que está diretamente relacionada com a redução da força, capacidade esta necessária para a realização das atividades quotidianas. Observa-se que, dentre outras, a independência para estas atividades diárias é um ponto fundamental para o aumento da qualidade de vida do idoso. A atividade física, em especial o treinamento com pesos pode ser capaz de amenizar ou até mesmo reverter os efeitos destas perdas, principalmente, com relação à força, além de colaborar para a melhoria da coordenação muscular, da densidade mineral óssea, da flexibilidade, entre outros, como evidenciam diversos estudos nesta área. Desta forma, pretendeu-se com este trabalho verificar o comportamento das variáveis força muscular, composição corporal e flexibilidade, decorrentes de um programa de treinamento com pesos (TP) por um período de 16 semanas, em 28 homens saudáveis com idade média de 63,65±3,6 anos. Os indivíduos foram divididos em GC (grupo controle, n=10), que permaneceu sem prática regular de atividade física, e GT (grupo treinamento, n=18). Todos os indivíduos passaram por avaliação clínica inicial, para comprovar ausência de alguma patologia. Para os indicadores de força utilizamos o teste de 1-RM nos exercícios supino máquina, leg press e rosca direta. Os indicadores de flexibilidade foram obtidos através de um flexímetro nos movimentos de tronco, quadris, joelhos e ombros direito e esquerdo. Os voluntários também foram submetidos à avaliação antropométrica para medidas de massa corporal, estatura e circunferência, e a composição corporal foi obtida através da mensuração das dobras cutâneas. As avaliações foram realizadas antes e após o período de treinamento em ambos os grupos. O protocolo de TP, realizado pelo GT, foi composto por 10 exercícios em máquinas e pesos livres, em três séries de 15 repetições em três sessões semanais durante 16 semanas. A análise estatística utilizada foi ANOVA E ANCOVA para medidas repetidas, seguida pelo teste post hoc de Scheffé, p<0,05. Os resultados mostraram alterações significativas para massa magra, %gordura e massa gorda, (p=0,000*) e alterações não significativos no IMC (p=0,853), RCQ (p=0,645) e MC (p=0,872). Quanto à análise da força, houve aumento significativo para todos os testes de 1RM (p=0,000*). A flexibilidade apresentou alterações significativas nos movimentos ombro e quadril esquerdo (p<0,05). Concluímos que 16 semanas de TP foi suficiente para ocasionar adaptações positivas à população estudada na força muscular, composição corporal e flexibilidade
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Texto completo: http://cutter.unicamp.br/document/?code=000413561
Indicadores de força muscular, composição corporal e flexibilidade em homens idosos submetidos ao treinamento com pesos
Debora de Campos Vilas Boas
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Debora de Campos Vilas Boas
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