Literatura fantastica e afetividade : (re) significando a pratica de leitura em sala de aula
Iramaia Cuani
TCC
Português
TCC/UNICAMP C891L
Campinas, SP : [s.n.], 2007.
72 f.
Orientador : Ana Luiza Bustamante Smolka
Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação
Resumo: Questões como emoção e imaginação ainda não são suficientemente discutidas dentro do contexto acadêmico, havendo uma certa prioridade das discussões referentes aos aspectos cognitivos no que diz respeito aos processos de desenvolvimento humano, o que nos leva a uma valorização da razão em...
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Resumo: Questões como emoção e imaginação ainda não são suficientemente discutidas dentro do contexto acadêmico, havendo uma certa prioridade das discussões referentes aos aspectos cognitivos no que diz respeito aos processos de desenvolvimento humano, o que nos leva a uma valorização da razão em detrimento de um processo de desenvolvimento global que considere e valorize o Homem como um todo, ou seja, a partir das relações existentes entre os aspectos afetivo, motor, social e cognitivo dos sujeitos. Assim, o presente trabalho traz uma discussão referente à literatura fantástica e ao imaginário como fatores carregados de significados, permeados por sentimentos, afetos e emoção, construídos socialmente e que contribuiriam para um desenvolvimento integral da criança quando se assume uma visão social do processo de (re)criação humana. Nesse sentido, fez-se objetivo deste trabalho investigar e analisar situações cotidianas de uma sala de aula da rede pública de uma cidade do interior de São Paulo, composta por 18 crianças de 4 anos, tematizando as relações entre desenvolvimento humano, literatura fantástica, imaginário, relações afetivas e emoção, buscando contribuir para as discussões referentes aos processos de ensino/aprendizagem relacionados ao contexto escolar de educação infantil. O estudo é embasado teoricamente na perspectiva Histórico Cultural, de Vigotski e Wallon, além de trazer algumas discussões feitas por Jacqueline Held (1980) em seu livro O imaginário no poder ¿ as crianças e a literatura fantástica. As análises do material empírico recortado apontam para a que se afirme que o trabalho com a literatura fantástica, além de envolver questões referentes à esfera da motivação, a qual inclui necessidades, interesses, impulsos, afeto e emoção, proporciona à criança inúmeras possibilidades de (re)significar suas emoções e conhecimentos acerca de si e do mundo que a rodeia, interferindo e até mesmo constituindo sua atividade reflexiva. Atividade esta que se desenvolve não só por meio de aspectos cognitivos, mas afetivos, os quais redimensionam tal atividade. Proporcionar à criança o contato com a literatura fantástica vai além de simples decodificação da linguagem escrita, envolvendo aspectos de criação por parte da criança, que vai estabelecendo inúmeras relações, (re)significando, (re)reconstruindo, e (re)criando a si e o mundo que a cerca
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