Fibromatose gengival hereditaria : aspectos morfologicos e ultraestruturais
Silvana Pereira Barros
DISSERTAÇÃO
Português
(Broch.)
T/UNICAMP B278f
Piracicaba, SP : [s.n.], 1991.
[62]f. : il.
Orientador: Lourenço Bozzo
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Resumo: A ultraestrutura do tecido conjuntivo gengival foi analisada em 12 pacientes portadores da Fibromatose Gengival Hereditária (F.G.H.) e comparada com biópsias de tecido gengival normal de 08 voluntários. Alguns fibroblastos com características de normalidade foram encontrados, mas a maioria...
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Resumo: A ultraestrutura do tecido conjuntivo gengival foi analisada em 12 pacientes portadores da Fibromatose Gengival Hereditária (F.G.H.) e comparada com biópsias de tecido gengival normal de 08 voluntários. Alguns fibroblastos com características de normalidade foram encontrados, mas a maioria destas células apresentava sinais de alteração e até mesmo desintegração. ~ principais alterações foram; 1) dilatação das cisternas do R.E.G. preenchidas por material flocoso; 2) vacuolização das mitocôndrias com perda definição de suas cristas e mitocôndrias com matriz eletrondensa; 3) vesículas com conteúdo eletrondenso ou material central eletrondenso; 4) fibroblastos exibindo perda de continuidade da membrana plasmática, liberando seu conteúdo para o meio extracelular. A matriz extracelular mostrou a predominância das fibras colágenas, em algumas áreas essas fibras apresentavam um curso tortuoso e/ou diâmetro variado. Espaços arredondados interfibrilares foram também observados. Fibras elásticas foram escassas e em algumas áreas registrou-se material flocular amorfo e debris celulares. Material amilóide não foi identificado e um aumento no número de fibras oxitalânicas foi observado. Estes resultados foram confirmados por observação em microscopia de luz em cortes histológicos de tecido gengival corados pelo vermelho congo para amilóide ou ácido peracético/aldeído fucsina para fibras oxitalânicas. Alguns desses achados ultraestruturais foram comparados com descrições na literatura relativas a várias doenças dermatológicas hereditárias caracterizadas por alterações do tecido conjuntivo
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Abstract: The ultrastructure of the gingival connective tissue was analysed in 12 patients bearing Hereditary Gingival Fibromatosis (H.G.F.) and compared with normal gingival tis sue from biopsies of 08 volunteers. Some fibroblasts appeared as normal cells, but most of these cells showed minor to...
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Abstract: The ultrastructure of the gingival connective tissue was analysed in 12 patients bearing Hereditary Gingival Fibromatosis (H.G.F.) and compared with normal gingival tis sue from biopsies of 08 volunteers. Some fibroblasts appeared as normal cells, but most of these cells showed minor to severe altered features, up to signs of cell desintegration the main alterations were: 1) enlarged R.E.R. cisternaes, filled with fine granular or flocular material; 2) vaeuolization of mitochondrias, loosing their internal structure and some filled with very dense material; 3)vesicles with dense content or with dense cores; 4) cells showing broken-off menbrane releasing their content into the extracellular matrix. The extracelular matrix showed a predominance of collagen fibers most of them with normal structure, but in some areas fibers with a tortuous cours,e and/or variable diameter were seen. Variable size of the interfiber space wàs also a common feature. Elastic fibers were scarce and in some areas, amorphus flocular material besides cells debris were predominant. Amyloid material was not identified and a increase in number of oxytalan fibers was showed. Both results were confirmed by light microscopy observations of gingival sections stained with either congo red for amyloid or peracetic acid and aldehyde-fuchsin for oxytalan fiber. Some of such ultrastructural features were comparable with the ones described in relation of various hereditary diseases characterized by skin connective tissue disorders
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Fibromatose gengival hereditaria : aspectos morfologicos e ultraestruturais
Silvana Pereira Barros
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