Brasil, China e India : o investimento direto externo nos anos noventa
Luciana Acioly da Silva
TESE
Português
(Broch.)
T/UNICAMP Si38b
[Brazil, China and India]
Campinas, SP : [s.n.], 2004.
259p. : il.
Orientador: Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo
Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia
Resumo: A tendência do investimento direto externo entre o pós-guerra e início dos anos oitenta foi de expandir o investimento de natureza produtiva, sobretudo na indústria manufatureira, e permitir a generalização da Segunda Revolução Industrial em muitos países da periferia, devido a sua...
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Resumo: A tendência do investimento direto externo entre o pós-guerra e início dos anos oitenta foi de expandir o investimento de natureza produtiva, sobretudo na indústria manufatureira, e permitir a generalização da Segunda Revolução Industrial em muitos países da periferia, devido a sua distribuição espacial mais abrangente. No entanto-, os investimentos diretos nos últimos 20 anos têm se caracterizado pela predominância das operações de fusões e aquisições de empresas - acompanhadas de uma grande expansão do investimento de portfólio e da formação de megacorporações -, por sua menor abrangência espacial e por seu direcionamento majoritariamente ao setor de serviços. Apesar do atual ciclo de investimentos mundiais apresentar estas características, isso não foi algo absoluto, inexorável, como demonstram os casos da China e a índia que além de receberem montantes crescentes de IDE conseguiram se beneficiar dessa nova onda de capital externo. A presente tese procura traçar uma comparação entre as inserções do Brasil, China e índia nos fluxos globais de investimentos diretos externos nos anos noventa, discutindo em que medida os fatores internos ligados ao quadro institucional de cada um desses países os inseriu de modo diferenciado na globalização. Observa-se que a natureza e direção que assumem os investimentos diretos num determinado país dependem do tipo de reforma que implementou e de como esse país promoveu a abertura de sua economia. Em outras palavras, a configuração que assumiu o tDE no Brasil, China e índia foi resultado da interação existente entre as estratégias globais de concorrência das TNCs de acessar mercados e os quadros institucionais montados por cada um desses países para receber o capital estrangeiro, os quais procuraram mais ou menos inibir o componente patrimonial e especulativo desses investimentos. O texto que se segue encontra-se dividido em uma introdução, 3 capítulos e uma conclusão. O primeiro capítulo terá o caráter de uma resenha onde é apresentada uma síntese da literatura sobre a lógica de expansão da grande empresa capitalista. O segundo apresenta um estudo empírico das principais tendências dos fluxos globais de investimento direto externo, em termos de sua evolução, composição e distribuição espacial e setorial, desde os anos 80. O terceiro capítulo procura identificar as configurações assumidas pelo investimento direto externo no Brasil, na China e na índia, e descreve em linhas gerais as orientações das políticas de abertura e reformas adotadas por cada um desses países e as mudanças que introduziram em seus quadros regulatórios para receber os investimentos externos. Na conclusão busca-se uma síntese das principais idéias abordadas ao longo do texto
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Abstract: Not informed.
Belluzzo, Luiz Gonzaga de Mello, 1942-
Orientador
Arbix, Glauco Antonio Truzzi
Avaliador
Cintra, Marcos Antonio Macedo, 1962-
Avaliador
Laplane, Mariano Francisco, 1953-
Avaliador
Bielschowsky, Ricardo Alberto
Avaliador
Brasil, China e India : o investimento direto externo nos anos noventa
Luciana Acioly da Silva
Brasil, China e India : o investimento direto externo nos anos noventa
Luciana Acioly da Silva
Exemplares
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