Orientador : Edgard Ferro Collares

Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas

Resumo: Foram estudados treze voluntários, 8 do sexo feminino e 5 do sexo masculino, com idade de 23 a 38 anos, sem doença gastrintestinal ativa, de hábito intestinal normal e gozando de boa saúde. Os sujeitos consumiram uma dieta constituída de arroz e carne na noite anterior às refeições de prova,...

Resumo: Foram estudados treze voluntários, 8 do sexo feminino e 5 do sexo masculino, com idade de 23 a 38 anos, sem doença gastrintestinal ativa, de hábito intestinal normal e gozando de boa saúde. Os sujeitos consumiram uma dieta constituída de arroz e carne na noite anterior às refeições de prova, e após um jejum de 8 horas, foram submetidos à prova de H2 expirado durante 8 horas, com três tipos de refeição de prova, em três dias diferentes. As refeições eram constituídas de: 20 gramas de lactulose, 20 gramas de lactulose mais 30 gramas de polissacarídeo da soja e 30 gramas de polissacarídeo da soja. Amostras foram coletadas a cada 15 minutos durante 8 horas, com a primeira amostra coletada imediatamente antes da ingestão da refeição de prova, e as concentrações de H2 e CO2 medidos em aparelhos de cromatografia gasosa. Nos dias em que os sujeitos ingeriram lactulose e lactulose mais fibra, foi coletada urina por 8 horas para a medida da lactosúria, através de cromatografia em camada fina. Foram determinadas as curvas de concentração de H2 o analisadas de acordo com a área sob a curva e o intervalo de tempo entre o início e o pico de produção. Durante três dias de prova, foram quantificados os sintomas digestivos (dor ou cólicas abdominais, distensão, borborigmo e flatulência) de acordo com o tipo e intensidade. Foi constatado que a fibra de soja não foi capaz de aumentar a fermentação intestinal, fato indicado pela pequena produção de H2 expirado. Porém, quando ingerida junto com lactulose, ocorreu uma tendência não significativa de diminuição da sintomatologia referida pelos sujeitos, e diminuiu significativamente a permeabilidade a pequenas moléculas orgânicas, indicada pela menor recuperação urinária de lactulose

Abstract: The study was carried out in 13 healthy male or female volunteers, aged 23-38 years old, with no known active gastrointestinal disease. Subjects consumed a meal consisting only of rice and meat on the night prior to the study. On each study day , the subjects received 1 of 3 test meals on...

Abstract: The study was carried out in 13 healthy male or female volunteers, aged 23-38 years old, with no known active gastrointestinal disease. Subjects consumed a meal consisting only of rice and meat on the night prior to the study. On each study day , the subjects received 1 of 3 test meals on 3 different days - The 3 test meal consisted of the following: 20 g of lactulose, 20 g of lactulose plus 30 g of soy polysaccharide, 30 g of soy polysaccharide. Samples of expired air were collected in syringes. Breath hydrogen concentration was determined by gas chromatography and collected every 15 minutes for 8 hours with the first sample just prior to the ingestion of the test meal. Water up to 800 ml was allowed throughout the study. Ho food was allowed during the first 6 hours of the study, after wich a plain hamburguer was eaten by the subjects. Curves of breath hydrogen concentration were analysed according to the area under the curve and the time ta a sustained rise.On the day that the subjects ingested lactulose alone or with soy polysaccharide, urine for lactulose determination was collected and analysed by the "thin-layer chromatography". The symptoms were scored on each study day. The results showed that soy polysaccharide was unable to produce symptoms or increase the H2 production. No significant relationship was found between the ingestion of soy polisaccharide plus lactulose and the production of sugar intolerance symptoms, even though all but 5 had had less symptoms. When soy polisaccharide was ingested with lactulose by the subjects, the urinary lactulose recovery decreased