Monteiro Lobato : do Quixote de Cervantes ao Quixote das crianças
Paula Pinheiro Travaini
TCC
Português
(Broch.)
TCC/UNICAMP T698m
Campinas, SP : [s.n.], 2005.
78 f.
Orientador: Joaquim Brasil Fontes Junior
Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação
Resumo: Este estudo surgiu de interesse da autora e do conselho do orientador em estudar a adaptação de obras clássicas, particularmente na reescritura de Dom Quixote feita por Monteiro Lobato Em uma disciplina obrigatória do curso de Pedagogia da UNICAMP tive meu primeiro contato com o Dom Quixote....
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Resumo: Este estudo surgiu de interesse da autora e do conselho do orientador em estudar a adaptação de obras clássicas, particularmente na reescritura de Dom Quixote feita por Monteiro Lobato Em uma disciplina obrigatória do curso de Pedagogia da UNICAMP tive meu primeiro contato com o Dom Quixote. Foi nesse semestre de 2004 também que conheci meu orientador, prof. Joaquim. Através de seminários, os grupos de alunos da turma apresentavam suas interpretações e releituras de uma dentre as obras clássicas dispostas. Conhecemos O Decameron, A Tempestade, Fausto, Os Contos de Maldoror, Um amor de Swann, O Processo, A lírico de Safo, entre entres. Um dos grupos apresentou o Dom Quixote de Miguel de Cervantes e nos mostrou a obra de Monteiro Lobato como uma oportunidade de acesso ao que representa a cavalaria andante numa versão infantil. Por causa desse contato com a obra original cervantina na disciplina e por perceber que há sua presença na literatura infantil brasileira, optei por trabalhar com a obra do autor espanhol e sua reescritura aos moldes infantis e brasileiros. Em maio de 2002, e livre de Miguel de Cewaiatea y Saavedra, Dom Quixote de Le Mancha, foi escolhido por uma comissão de críticos literários de todo o mundo como a melhor obra de ficção de todos os tempos. Narrando os feitos do Cavaleiro da Triste Figura, Cervantes escreveu uma das maiores sátiras ao estilo dos romances de cavalaria em voga na sua época. Sobre essa sátira Harold Bloom (2001) declara que "qualquer discussão sobre como e por que ler romances deve incluir Dom Quixote" (Pg. 139) e acrescenta: "e a maior obra do gênero romanesco"
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