Auto-avaliação : de onde vem esta voz? mais um fetiche?
Juliana Bernardes
TCC
Português
(Broch.)
TCC/UNICAMP B456a
Campinas, SP : [s.n.], 2005.
233 f. : il.
Orientador: James Patrick Maher
Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação
Resumo: Este Trabalho de Conclusão de Curso procura acompanhar as reflexões de uma problematização cujas origens se voltam para a prática pessoa] de sua autora, como professora da instituição particular de ensino e estudante da Pedagogia da faculdade pública; tomamos o recorte ilustrativo das...
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Resumo: Este Trabalho de Conclusão de Curso procura acompanhar as reflexões de uma problematização cujas origens se voltam para a prática pessoa] de sua autora, como professora da instituição particular de ensino e estudante da Pedagogia da faculdade pública; tomamos o recorte ilustrativo das experiências vividas com a auto-avaliação durante três trimestres (um ano letivo escolar) na 3¿ Série como disparador das mesmas, abrangendo a análise de três instrumentos de aplicação e os registros de 5 sujeitos neste período. Tivemos o propósito de que estas reflexões contribuíssem para discutirmos a respeito da prática da auto-avaliação, no significado (1) na atualidade sócio-política em que vivemos e (2) na cultura da escola, desvelando-o nas relações que aí vamos travando. Objetivamos, ensaiar respostas, a partir da prática da docência, sobre que momento seria este da auto-avaliaçã, que prática seria esta, que fundamentos e retornos a envolveriam: o que nos poderia contar a nossa experiência, nossos ensaios e os registros das crianças que a nos se apresentavam? Partindo, então, de um breve e inicial histórico repleto da experiência da práxis que acabou inspirando nosso tema de estudo, a organização do texto segue (1) aprofundando o reconhecimento da problemática e procurando garantir o esclarecimento acerca dos suportes conceituais e das matizes teóricas que a sustentam; (2) descrevendo a ação e as bases metodológicas da investigação; (3) estabelecendo conexões com as pré-teses iniciais que movimentaram nossa problematização através da análise qualitativa dos resultados por nós produzidos e pelas crianças na situação de auto-avaliação, e (3) concluindo e perguntando sobre as questões focalizadas, pela aproximação a considerações finais que oferecem contribuições aos estudos da Pedagogia preocupados com o universo de formatação de práticas ideologicamente comprometidas no interior das relações escolares. Assim, a presente tentativa de organizar os registros das crianças e a própria estrutura dos documentos, traduzindo-os e analisando-os, foi buscada como fonte de conclusões para as perguntas que partimos - sobre o que constitui a prática e o momento da auto-avaliação, como é produzido e o que produz - e abertura a novos caminhos de pesquisa, insistindo na problematização de uma consciência produzida em ¿si mesma¿, de modo a situa-la nas relações de contradição e de fetichização que marcam a produção, também, do sistema escolar capitalista
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