Je est un mot d'ordre : escritos em torno de sujeito e linguagem e educação
Maria Ines Pagliarini Cox
TESE
Português
(Broch.)
T/UNICAMP C839j
Campinas, SP : [s.n.], 1989.
[271]f. : il.
Orientador : Joaquim Brasil Fontes
Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação
Resumo: "Je.. est un mot d'oJz.dJz.e..: escritos em torno de sujeito e linguagem e educação..." extrai-se, enquanto trabalho acadêmico (enunciado individuado levando meu nome), de um agenciamento molecular coletivo de enunciação (aqui identificado como PRÁTICA DE PRODUÇÃO DE TEXTOS), conjugando,...
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Resumo: "Je.. est un mot d'oJz.dJz.e..: escritos em torno de sujeito e linguagem e educação..." extrai-se, enquanto trabalho acadêmico (enunciado individuado levando meu nome), de um agenciamento molecular coletivo de enunciação (aqui identificado como PRÁTICA DE PRODUÇÃO DE TEXTOS), conjugando, entre outros discursos, a teoria da enunciação e a teoria e/ou análise de discurso em anamorfose pelas lentes do discurso progressista em educação. Extrai-se, pois, para ser mais precisa, como tese (em quatro ensaios), do rumor de vozes desafinadas (e ainda assim reunidas) no cantar o sujeito em linguagem e em educação. No primeiro ensaio (= Benveniste e o sujeito: apontamentos), recolhem-se vozes (de teóricos da enunciação, sobretudo de Benveniste) que dizem de um sujeito de enunciação (causa final) que, ao dizer,diz-se e diz o que quer/pensa/sabe/diz. No segundo (= Assere-se, fa-lo, isso fala, fala-se...), recolhem-se vozes (de analistas de discurso, sobretudo de Pêcheux) que dizem de um sujeito de discurso que não é sujeito do discurso (não é causa final) mas é sujeito no discurso (efeito ideológico, ilusão). No terceiro (= Não diz, mas deve apJz.e..nde..Jz. a dize..Jz. a .6ua paiavJz.a.J, recolhem-se vozes (de educadores progressistas) que dizem de (e denunciam e lamentam) um sujeito que não diz- é dito - em razão de as estruturas opressivas o impedirem de dizer - mas que deve lutar para (aprender a) dizer sua própria palavra. E, finalmente, no quarto ensaio (= O sujeito na e/ou da PRÁTICA DE PRODUÇÃO DE TEX TOS: (des)apontamentos), recolhe-se a trama de vozes de professores de redação interpelados pela ordem discursiva PRÁTICA DE PRODUÇÃO DE TEXTOS. Na trama de conceitos/valores enredada pela ordem discursiva em questão, Benveniste figura menos como teórico (o que diz o que é) do que como profeta emissário (o que diz o que não é, mas deve ser) e Pêcheux figura também menos como teórico do que como crítico (o que diz o que é, mas não deve ser). Quer dizer, na trama de conceitos/valores interna a uma tal ordem discursiva, o locutor, que, em dizendo EU, é "sujeito da/pela linguagem" (teoria da enunciação) e o locutor, que, em dizendo EU, "assujeita-se" mas se pensa "sujeito", sob o "efeito Manchhausentt (teoria e/ou análise de discurso), reinterpretam-se pela ótica do "sujeito da praxis" (discurso progressista). O primeiro se reinterpreta como o desejável, como o futuro, como o rejuvenescimento das práticas discursivas na direção da mais liberdade, o segundo se reinterpreta como indesejável, como o passado, como a manutenção/conservação/envelhecimento das práticas discursivas na direção da menos liberdade. Entre o segundo (Je..e...6t un autJz.e..) e o primeiro (dize..Jz. eu, a mai.6 e..ie..me..ntaJz. a6iJz.mação de.. ide..ntidade..), está o aprendizado do NÃO_ dize..Jz. eu, dize..J não. Entre o assujeitado que se vê um -sujeito (Pêcheux) o sujeito (Benveniste), esta, pois, o insurreto (discurso progressista)
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