Estudo sobre as metaforas mais comuns no cotidiano do jornalista esportivo
Neide Chagas Wacker
TCC
Português
TCC/UNICAMP W116e
Campinas, SP : [s.n.], 1997.
25 p.
Trabalho de Conclusão de Curso (especialização) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Fisica
Resumo: ÁREA Jornalismo Esportivo A narração dos eventos futebolísticos no passado, gerou uma tradição terminológica a qual, aparentemente, o jornalismo esportivo moderno se acha incapaz de refutar. Essa linguagem _ toda ela dramatizada, bélica e destrutiva_teve sua razão de ser . Entretanto, como...
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Resumo: ÁREA Jornalismo Esportivo A narração dos eventos futebolísticos no passado, gerou uma tradição terminológica a qual, aparentemente, o jornalismo esportivo moderno se acha incapaz de refutar. Essa linguagem _ toda ela dramatizada, bélica e destrutiva_teve sua razão de ser . Entretanto, como tudo na vida, há o tempo certo para cada coisa: tempo de plantar, tempo de colher, tempo de renovar. É nesse tempo: o da necessidade de renovação da linguagem esportiva, que nos ateremos em nosso estudo. No decurso da discussão sobre as revelações que o uso de metáforas bélicas me trouxe, as questões se ampliaram ,ficando bastante nítida a falta de percepção no jornalismo esportivo, como um todo, sobre questões profundamente éticas e, também, de sua insensibilidade no trato com um assunto altamente emocionante. E público. O redator de esporte parece agarrar-se à linguagem bélica _ herdada do tempo em que o futebol era jogado nos quartéis_ como se praticasse uma simbiose etimológica, esquecendo-se de que hoje, mais do que nunca_ devido à quantidade e rapidez com que nós, jornalistas, enviamos nossos sinais éticos_ o quarto poder passou para o primeiro lugar. O jornalismo esportivo, esquecido de que os tempos mudaram, não só usa uma linguagem em desacordo com as necessidades do seu leitor, como pratica a falta de higiene moral _ toda vez que julga à priori, sem chances do(a) outro(a) se defender ; e falta de higiene mental, projetando suas "sombras" no escolhido do dia. Alguns, de personalidade distorcida, projetam-se inteiros (corpo e alma) em campo, agredindo fisicamente atletas e torcedores. Em tempo: esse já foi devidamente julgado e punido por seus éticos colegas que, sem temer uma possível má reação do público, publicaram a notícia, também, nas seções de esportes de seus jornais. Linguagem, Imagem em Ação, Ética, Psicologia, Espiritualidade, foram algumas das multidisciplinas nas quais baseei meu pensamento. Sem elas, uma abordagem lúcida e benéfica seria impossível. Nessa caminhada, aprendi que nada mais é apenas parte de alguma coisa. Tudo faz parte de tudo, se relaciona, interage e se modifica, trazendo consequências. Não se colhe morangos onde se plantou sementes de giló. Mas isso não deve assustar os novos viajantes: no final da jornada o que nos aguarda é um alívio muito grande de se ter descido na estação certa
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Abstract: Not informed
Estudo sobre as metaforas mais comuns no cotidiano do jornalista esportivo
Neide Chagas Wacker
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