Osteointegração de implantes de Poli (L-acido latico) PLLA e da blenda de Poli (L-acido latico) PLLA/Poli (oxido de etileno) PEO na tibia de ratos
Debora Cristina Coraça
DISSERTAÇÃO
Português
(Broch.)
T/UNICAMP C81o
Campinas, SP : [s.n.], 2002.
74f. : il.
Orientador: Jose Angelo Camilli
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia
Resumo: Na ocorrência de fraturas ou patologias que levam a perda de massa óssea, podem ser utilizados materiais naturais ou sintéticos para auxiliar o reparo tecidual. Materiais poliméricos vêm sendo amplamente estudados visando sua aplicação em cirurgias ortopédicas e plásticas reconstrutivas,...
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Resumo: Na ocorrência de fraturas ou patologias que levam a perda de massa óssea, podem ser utilizados materiais naturais ou sintéticos para auxiliar o reparo tecidual. Materiais poliméricos vêm sendo amplamente estudados visando sua aplicação em cirurgias ortopédicas e plásticas reconstrutivas, entretanto, um homopolímero nem sempre atende as necessidades exigidas para uma determinada aplicação. Um dos caminhos para solucionar esse problema é a obtenção de blendas poliméricas tendo como objetivo um sinergismo entre as propriedades dos homopolímeros. O objetivo do presente
trabalho foi estudar, de modo comparativo, a resposta tecidual óssea do PLLA e de uma blenda constituída de poli(L-ácido lático )PLLA/poli( óxido de etileno )PEO. Para isso, pinos de PLLA e da blenda PLLA/PEO foram implantados em cavidades produzidas nas tíbias de 40 ratos da linhagem Wistar. Como controle foram utilizados implantes de poli(cloreto de vinila)PVC. Após 2,4,8 e 16 semanas os animais foram sacrificados e, amostras contendo os implantes foram processadas histologicamente para observação em microscopia de luz. Ocorreu formação de tecido ósseo envolvendo os implantes em todos os períodos. A degradação dos implantes da blenda PLLA/PEO permitiu a migração de células e crescimento de tecido ósseo para o seu interior, o que não ocorreu nos implantes de PLLA e PVc. Não foi observado acúmulo de células inflamatórias nos locais implantados, durante os períodos estudados. A blenda PLLA/PEO apresentou melhor interação com a área receptora, em relação aos outros materiais Ver menos
trabalho foi estudar, de modo comparativo, a resposta tecidual óssea do PLLA e de uma blenda constituída de poli(L-ácido lático )PLLA/poli( óxido de etileno )PEO. Para isso, pinos de PLLA e da blenda PLLA/PEO foram implantados em cavidades produzidas nas tíbias de 40 ratos da linhagem Wistar. Como controle foram utilizados implantes de poli(cloreto de vinila)PVC. Após 2,4,8 e 16 semanas os animais foram sacrificados e, amostras contendo os implantes foram processadas histologicamente para observação em microscopia de luz. Ocorreu formação de tecido ósseo envolvendo os implantes em todos os períodos. A degradação dos implantes da blenda PLLA/PEO permitiu a migração de células e crescimento de tecido ósseo para o seu interior, o que não ocorreu nos implantes de PLLA e PVc. Não foi observado acúmulo de células inflamatórias nos locais implantados, durante os períodos estudados. A blenda PLLA/PEO apresentou melhor interação com a área receptora, em relação aos outros materiais Ver menos
Abstract: In fractures or pathologies that has as consequence bone mass loss, can be used natural or synthetic materials to he1p the tecidual repair. Polymeric materials have been widely studied aiming its use in orthopedics and plastics surgery. The polymeric biodegradable blends obtained by two or...
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Abstract: In fractures or pathologies that has as consequence bone mass loss, can be used natural or synthetic materials to he1p the tecidual repair. Polymeric materials have been widely studied aiming its use in orthopedics and plastics surgery. The polymeric biodegradable blends obtained by two or more kinds of polymers could present smaller degradation time than homopolymers, besides equivalent physical and mechanical properties. The PLLA is an example of homopolymers that present slow degradation rate. The purpose of this work was compared the bone tecidual response between PLLA and the poly(L-lactic acid)PLLA/poly(ethylene oxide)PEO blend. For this purpose, PLLA and PLLA/PEO pins were implanted into cavities produced in 40 Wistar rats tibiae. As control poly( vinyl ch1oride)PVC implants were used. After 2,4,8 and 16 weeks the animals were killed and samples with implants were histologically processed for light microscopy. It was verified bone formation around the implants in all periods studied. The degradation process of PLLA/PEO blends allowed cell migration and growth of bone tissue inside the implant, which did not occur with PLLA and PVC implants. Inflammatory cells could not be seen in implantation sites, during the experimental periods. The LLA/PEO blends showed better osteointegration with receptor area than PLLA and PVC
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Camilli, Jose Angelo, 1963-
Orientador
Duek, Eliana Aparecida de Rezende, 1961-
Avaliador
Rincon, Maria do Carmo Alberto, 1953-
Avaliador
Bechara, Ivanira Jose, 1954-
Avaliador
Osteointegração de implantes de Poli (L-acido latico) PLLA e da blenda de Poli (L-acido latico) PLLA/Poli (oxido de etileno) PEO na tibia de ratos
Debora Cristina Coraça
Osteointegração de implantes de Poli (L-acido latico) PLLA e da blenda de Poli (L-acido latico) PLLA/Poli (oxido de etileno) PEO na tibia de ratos
Debora Cristina Coraça
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