O porto negro : cultura e trabalho no Rio de Janeiro dos primeiros anos do sec. XX
Erika Bastos Arantes
DISSERTAÇÃO
Português
(Broch.)
T/UNICAMP Ar14p
Campinas, SP : [s.n.], 2005.
159p. : il.
Orientador: Maria Clementina Pereira Cunha
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas
Resumo: Os negros, desde os tempos da escravidão, encontraram no porto um ambiente propício ao trabalho. O serviço, por ser dinamizado principalmente através da mão de obra avulsa, fazia do porto um local privilegiado onde escravos de ganho poderiam conseguir o jornal do senhor. Mesmo depois da...
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Resumo: Os negros, desde os tempos da escravidão, encontraram no porto um ambiente propício ao trabalho. O serviço, por ser dinamizado principalmente através da mão de obra avulsa, fazia do porto um local privilegiado onde escravos de ganho poderiam conseguir o jornal do senhor. Mesmo depois da abolição os negros continuaram dominando o cenário do cais, apesar das constantes levas de imigrantes que chegavam na cidade. Essa dissertação tem o objetivo de analisar o cotidiano dos trabalhadores negros do porto do Rio de Janeiro nas primeiras décadas da República, articulando os trabalhadores do porto com a região em que estavam inseridos ¿ a Zona Portuária, local que ficou conhecida posteriormente pela bibliografia por Pequena África. O trabalho busca abordar, para além do ambiente de trabalho, outros espaços de sociabilidade, como as habitações, as associações de lazer, as praças e as ruas
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Abstract: The port of Rio de Janeiro have been a good place for black people to work since slavery days. These were privileged places for them because wage slaves could make enough money for the daily pay owed to their lords. A freelance labour system is the key to understand black workers'...
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Abstract: The port of Rio de Janeiro have been a good place for black people to work since slavery days. These were privileged places for them because wage slaves could make enough money for the daily pay owed to their lords. A freelance labour system is the key to understand black workers' accomplishments there. Even after slave abolition, black people continued hegemonic in the wharf, despite a constant flow of newly arrived immigrants in Rio. This paper's goal is to explore Rio de Janeiro ports black workers' daily living by connecting them to the region where they worked - a spot named in many books as the Little Africa. Also, this work approaches more than their labour environment. Leisure associations, houses, squares, streets and other public spaces are approached as well
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