Padrões de variação geografica em Thrichomys aperoides (Rodentia: Echimyidae)
Vinicius Bonato
TESE
Português
T/UNICAMP B64p
Campinas, SP : [s.n.], 2004.
85 fls. : il.
Orientador: Leandro Rabello Monteiro
Tese aguardando autorização para liberação do texto completo no Repositório da Produção Científica e Intelectual da UNICAMP
Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia
Resumo: A variação geográfica na forma craniana do roedor Thrichomys apereoides foi examinada em 21 amostras populacionais das regiões nordeste, central e sudeste do Brasil. Descritores geométricos de forma foram gerados para as perspectivas ventral, lateral e tridimensional do crânio. Cada...
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Resumo: A variação geográfica na forma craniana do roedor Thrichomys apereoides foi examinada em 21 amostras populacionais das regiões nordeste, central e sudeste do Brasil. Descritores geométricos de forma foram gerados para as perspectivas ventral, lateral e tridimensional do crânio. Cada perspectiva do crânio mostrou variabilidade própria na forma craniana entre as amostras populacionais, produzindo diferentes padrões de variação craniana na morfologia. A dimensionalídade da variação entre as amostras populacionais na forma craniana não foi descrita completamente no espaço reduzido das duas primeiras variáveis canónicas, sendo necessários, para a descrição dos padrões de variação geográfica, dendrogramas que somariam a variação morfológica no espaço de dimensão completa das variáveis canónicas. A perspectiva ventral do crânio apresentou a maior quantidade de informação em função do objetivo de delimitar grupos de populações que compartilham semelhança na forma craniana e continuidade no espaço geográfico. A análise de variáveis canónicas e o dendrograma baseado nas distâncias de Mahalanobis revelaram três grupos de populações diagnosticáveis por aspectos de forma craniana e continuidade geográfica. Um grupo incluí as amostras populacionais de localidades no Ceará, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e oeste da Bahia; um segundo grupo inclui as amostras populacionais de localidades no centro e sul da Bahia e no norte de Minas Gerais; um terceiro grupo inclui uma amostra de Serra da Mesa no estado de Goiás e outra de Barão de Melgaço no estado de Mato Grosso. A descontinuidade morfológica observada entre o primeiro e o segundo grupo de amostras populacionais pode ser resultado de processos históricos, podendo o rio São Francisco ser a barreira física responsável pela diferenciação morfológica observada. Os nomes infia-espeaficos para os taxa de T. apereoides disponíveis na literatura podem ser associados com as três unidades geográficas reveladas neste estudo pelos padrões de variação na forma craniana. Todavia, no momento não existem dados disponíveis para avaliar os limites geográficos e o grau de independência, viz, específica ou infra-específico, entre as três unidades geográficas. Por conseguinte, nenhum dos nomes existentes na nomenclatura
taxonômica formal foi alocado a qualquer uma destas unidades geográficas
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Abstract: Geographic variation in cranial shape was examined in 21 population samples of the echimyid rodent Thrichomys apereoides from northeastern, central, and southeastern Brazil. Geometric descriptors of shape were derived from two-dimensional ventral and lateral perspectives of the skull and...
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Abstract: Geographic variation in cranial shape was examined in 21 population samples of the echimyid rodent Thrichomys apereoides from northeastern, central, and southeastern Brazil. Geometric descriptors of shape were derived from two-dimensional ventral and lateral perspectives of the skull and from the three-dimensional perspective. Each view of the skull showed characteristic variability in shape among population samples and provided different views on patterns of geographic variation in cranial morphology, as inferred from bivariate plots of canonical variâtes and dendrograms calculated with Mahalanobis distances. The dimensionality of variation in cranial shape among population samples was not completely described in the reduced space of the first two canonical variâtes, and dendrograms derived from Mahalanobis distances between sample centroids in the complete space of canonical variates are necessary to appropriately interpret patterns of geographic variation. The ventral perspective of the skull provided the most information content in terms of delimiting groups of populations that share similarity in cranial shape and continuity over geographic space. Canonical variate analysis and a dendrogram based on Mahalanobis distances revealed three groups of populations diagnosable by features of cranial shape and geographic continuity: One group includes population samples from localities in Ceará, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, and western Bahia; a second group includes population samples from localities in central and southern Bahia e northern Minas Gerais; a third group includes population a sample from Serra da Mesa in the state of Goiás and another sample from Barão de Melgaço in the state of Mato Grosso. The observed morphological discontinuity between the first and second groups of population samples may be attributable to historical factors and the Rio São Francisco may be a geographical barrier associated with the observed morphological
differentiation. Infraspecific names available in the current taxonomy can be associated, on a geographical basis, with the three geographic units revealed by the patterns of variation in cranial shape. Nevertheless, no data is available at this point to evaluate either the geographic limits or the degree of independence, that is, specific or infraspecific, between the three geographic units. Therefore, no formal nomenclatural taxonomic assignments are suggested for such geographic units
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differentiation. Infraspecific names available in the current taxonomy can be associated, on a geographical basis, with the three geographic units revealed by the patterns of variation in cranial shape. Nevertheless, no data is available at this point to evaluate either the geographic limits or the degree of independence, that is, specific or infraspecific, between the three geographic units. Therefore, no formal nomenclatural taxonomic assignments are suggested for such geographic units
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Monteiro, Leandro Rabello
Orientador
Reis, Sérgio Furtado dos, 1952-
Orientador
Alves, Ana Claudia Reis
Avaliador
Abe, Augusto Shinya
Avaliador
Godoy, Wesley Augusto Conde
Avaliador
Von Zuben, Fernando José, 1968-
Avaliador
Linhares, Arício Xavier, 1950-
Avaliador
Klaczko, Louis Bernard, 1953-
Avaliador
Padrões de variação geografica em Thrichomys aperoides (Rodentia: Echimyidae)
Vinicius Bonato
Padrões de variação geografica em Thrichomys aperoides (Rodentia: Echimyidae)
Vinicius Bonato
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