Morfologia e crescimento do tecido muscular estriado em larvas de tilapia do nilo (Oreochromis niloticus) alimentadas com dietas suplementadas com lisina
Danilo Henrique Aguiar
DISSERTAÇÃO
Português
(Broch.)
T/UNICAMP Ag93m
Campinas, SP : [s.n.], 2004.
56fl. : il.
Orientador: Maeli Dal Pai Silva
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia
Resumo: Este estudo teve como objetivo avaliar a morfologia e o crescimento do tecido muscular estriado esquelético em larvas de tilápia do Nilo alimentadas com dietas suplementadas com lisina. Foram utilizados cinco tratamentos: quatro contendo níveis crescentes de suplementação do aminoácido...
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Resumo: Este estudo teve como objetivo avaliar a morfologia e o crescimento do tecido muscular estriado esquelético em larvas de tilápia do Nilo alimentadas com dietas suplementadas com lisina. Foram utilizados cinco tratamentos: quatro contendo níveis crescentes de suplementação do aminoácido lisina - grupo lisina (T1 = 0,0; T2= 1,1; T3= 1,7; T4= 4,0%) e um com dieta comercial (T5). Decorridos 30 dias, os peixes foram sacrificados e amostras de músculo foram retiradas e congeladas em n-hexano resfriado em nitrogênio líquido (-159°C). Cortes histológicos obtidos em criostato foram submetidos à coloração HE, às reações NADH- TR, mA TPase, após pré incubação ácida e alcalina e à reação imunohistoquímica PCNA (Antígeno Nuclear de Proliferação Celular). Os peixes que receberam dieta comercial (T5) obtiveram maior crescimento comparado aos peixes do grupo lisina (T1-T4). Não houve diferença no padrão morfolégico e histoquímico (NADH-TR e mATPase) das fibras musculares em todos os tratamentos analisados. A análise morfométrica (número, área miotomal de ,contagem e diâmetro das fibras musculares vermelhas e brancas) não apresentou diferença entre os tratamentos do grupo lisina. O tratamento com dieta comercial (T5) apresentou valores significativamente maiores nesses parâmetros. Em todos os tratamentos, o padrão de distribuição dos diâmetros das fibras nos compartimentos superficial (vermelho) e profundo (branco) foi muito variável: no grupo lisina, a freqüência das fibras vermelhas com diâmetro _ 8J.tm foi maior, enquanto que em T5 a freqüência das fibras vermelhas foi maior entre os diâmetros de 16 a 24J.tm. Em relação às fibras brancas, no grupo lisina, a maioria das fibras apresentou diâmetro entre 8 a 16J.tm, e em T5, a maioria das fibras apresentou diâmetro acima de 24J.tm. A proliferação celular foi mais intensa nos tratamentos do grupo lisina, predominando o crescimento hiperplásico em detrimento do crescimento hipertrófico. O crescimento muscular em T5 se deu pela associação dos processos hiperplásico e hipertrófico. Os resultados sugerem que o aminoácido lisina suplementado não foi utilizado na síntese de proteínas miofibrilares do tecido muscular da tilápia do Nilo no estágio analisado
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Danilo Henrique Aguiar
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