O mito modernista
Daniel Barbosa Andrade de Faria
TESE
Português
T/UNICAMP F225m
Campinas, SP : [s.n.], 2004.
297p.
Orientador: Maria Stella Bresciani
Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas
Resumo: Em 1921, Mário de Andrade e Menotti DelHcchia participaram de uma polêmica sobre a necessidade de renovação da literatura brasileira. Renovação que também dizia respeito a um anseio por uma redefinição da civilização brasileira como um todo. Naqueles anos, os dois intelectuais recorreram a...
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Resumo: Em 1921, Mário de Andrade e Menotti DelHcchia participaram de uma polêmica sobre a necessidade de renovação da literatura brasileira. Renovação que também dizia respeito a um anseio por uma redefinição da civilização brasileira como um todo. Naqueles anos, os dois intelectuais recorreram a dois dispositivos retóricos no intuito de defenderem suas posições: a imagem de que eles eram heróis sacrificiais, vítimas expiatórias, e a idéia de que seu auditório eram as multidões. Durante a década de 1920, estes argumentos foram desenvolvidos por Mário e Menotti, em sentidos diversos, alcançando uma nova configuração com a idéia de revolução. Já na década de 1930, quando ocuparam cargos de direção política, os dois autores prosseguiram pensando em termos de multidões e sacrifício. O que finalmente confluiu para a configuração do mito modernista.
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Abstract: In 1921, Mario de Andrade and Menotti DelPicchia took part in a discussion about the necessity of renovation of brazilian literature. This renovation also implied a desire for a redefinition of the brazilian civilization. At those years, both intelectuals used two rhetorical arguments...
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Abstract: In 1921, Mario de Andrade and Menotti DelPicchia took part in a discussion about the necessity of renovation of brazilian literature. This renovation also implied a desire for a redefinition of the brazilian civilization. At those years, both intelectuals used two rhetorical arguments trying to defend their positions: the image that they were sacrificial heros, scapegoats, and the idea that their public were the crowds. During the 1920's, this arguments were developed by Mario and Menotti, in diferents ways, corning to a new configuration together with the idea of revolution. And in the 1930's, when they occupied positions of political leadership, both authors kept thinking in terms of crowds and sacrifice. This finaly configured the modernist myth.
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Bresciani, Maria Stella Martins, 1939-
Orientador
Bresciani, Maria Stella, 1939-
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Cancelli, Elisabeth
Avaliador
Hardman, Francisco Foot, 1952-
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Marson, Izabel Andrade, 1948-
Avaliador
Borges, Vavy Pacheco, 1937-
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O mito modernista
Daniel Barbosa Andrade de Faria
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