A construção de contos maravilhosos e historias infantis por crianças surdas
Patricia Helena Polli Mendes Pereira
TCC
Português
TCC/UNICAMP P414c
Campinas, SP : [s.n.], 1998.
57 f.
Orientador: Ana Luiza Bustamante Smolka
Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação
Resumo: Neste trabalho proponho-me a analisar os modos de construção do discurso narrativo de umgmpo de crianças surdas na faixa etária entre 7 e 8 anos de idade, num contexto pedagógico de interações com histórias infantis mediadas pela participação de dois adultos: um ouvinte (pesquisadora) e um...
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Resumo: Neste trabalho proponho-me a analisar os modos de construção do discurso narrativo de umgmpo de crianças surdas na faixa etária entre 7 e 8 anos de idade, num contexto pedagógico de interações com histórias infantis mediadas pela participação de dois adultos: um ouvinte (pesquisadora) e um surdo (instrutor de Língua de Sinais).
O mesmo foi desenvolvido no Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação "Pr. Dr. Gabriel de Oliveira da Silva Porto" (CEPRE) - instituição ligada à. Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade Estadual de Canipiitas (UNICAMP), São Paulo, Brasil - dentro do "Programa de Apoio à Escolaridade" onde atuei no ano de 1997 como professora responsável pelo acompanhamento pedagógico de um grupo crianças surdas em fase de alfabetização, inseridas na rede oficial de ensino. Para estruturar esta reflexão foi necessário debruçar-me sobre variadas temáticas que a ela se relacionam tais como: a questão da aquisição da linguagem e do desenvolvimento do discurso narrativo infantil, as especificidades lingüísticas proprias da surdez e suas relações com a lingua oral majoritária, as relações discursivas e dialogioas entre adulto ouvinte/criança surda e adulto surdo/criança surda, entre outras que aqui serão desenvolvidas de maneira paralela a reflexão pretendida. Como eixo teórico orientador para o desenvolvimento desta reflexão, pretendo ater me às perspectivas interaciorrista e dialógica de Vygotsky e Baldltin por acreditar que ambas possibilitam a melhor compreensão dos contextos e processos aqui analisados, bem como da interferência e participação de todos os sujeitos neles inseridos. Contrariando as minhas expectativas iniciais - as de que o trabalho pedagógico com lústorias infantis ao possibilitar o acesso ao mundo literário para a criança surda pudesse nela desenvolver (de modo semelhante ao que ocorre, em geral, com crianças ouvintes) o prazer por este gênero literário, pela leitura e pele ate de "contar lústorias", bem como aguçar seu imaginário atraves de caráter fantástico, lúdico e moral característico da maioria das histórias - pude perceber que foram várias as dificuldades encontradas para a efetivação de um trabalho prazeiroso com a literatura, por este passar necessariamente pele viés da linguagem que, neste caso, envolvia dois estilos diferenciados e bem definidos: o oral, proprio da cultura ouvinte, o o gestual, proprio da cultura surda Ver menos
O mesmo foi desenvolvido no Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação "Pr. Dr. Gabriel de Oliveira da Silva Porto" (CEPRE) - instituição ligada à. Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade Estadual de Canipiitas (UNICAMP), São Paulo, Brasil - dentro do "Programa de Apoio à Escolaridade" onde atuei no ano de 1997 como professora responsável pelo acompanhamento pedagógico de um grupo crianças surdas em fase de alfabetização, inseridas na rede oficial de ensino. Para estruturar esta reflexão foi necessário debruçar-me sobre variadas temáticas que a ela se relacionam tais como: a questão da aquisição da linguagem e do desenvolvimento do discurso narrativo infantil, as especificidades lingüísticas proprias da surdez e suas relações com a lingua oral majoritária, as relações discursivas e dialogioas entre adulto ouvinte/criança surda e adulto surdo/criança surda, entre outras que aqui serão desenvolvidas de maneira paralela a reflexão pretendida. Como eixo teórico orientador para o desenvolvimento desta reflexão, pretendo ater me às perspectivas interaciorrista e dialógica de Vygotsky e Baldltin por acreditar que ambas possibilitam a melhor compreensão dos contextos e processos aqui analisados, bem como da interferência e participação de todos os sujeitos neles inseridos. Contrariando as minhas expectativas iniciais - as de que o trabalho pedagógico com lústorias infantis ao possibilitar o acesso ao mundo literário para a criança surda pudesse nela desenvolver (de modo semelhante ao que ocorre, em geral, com crianças ouvintes) o prazer por este gênero literário, pela leitura e pele ate de "contar lústorias", bem como aguçar seu imaginário atraves de caráter fantástico, lúdico e moral característico da maioria das histórias - pude perceber que foram várias as dificuldades encontradas para a efetivação de um trabalho prazeiroso com a literatura, por este passar necessariamente pele viés da linguagem que, neste caso, envolvia dois estilos diferenciados e bem definidos: o oral, proprio da cultura ouvinte, o o gestual, proprio da cultura surda Ver menos
A construção de contos maravilhosos e historias infantis por crianças surdas
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