Limiar convulsivo, em ratos, apos administração de p-clorofenilalanina e apos lesão eletrolitica de nucleos da rafe
Sonia Maria Bourg
TESE
Português
T/UNICAMP B666L
Piracicaba, SP : [s.n.], 1975.
103f. : il.
Orientadores : Antonio Carlos Neder, Armando Otavio Ramos
Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Resumo: Em 153 ratos adultos (WISTAR), machos, estudamos o efeito evolutivo da destruição eletrolltica de núcleos da rafe e da administração de p-clorofenilalanina / (300 mg/kg) sobre o limiar convulsivo ao cardiazol e ã estricnina. Consideramos limiar convulsivo a quantidade / de droga por kg de...
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Resumo: Em 153 ratos adultos (WISTAR), machos, estudamos o efeito evolutivo da destruição eletrolltica de núcleos da rafe e da administração de p-clorofenilalanina / (300 mg/kg) sobre o limiar convulsivo ao cardiazol e ã estricnina. Consideramos limiar convulsivo a quantidade / de droga por kg de animal necessária para provocar o aparea cimento de potenciais típicos captados no tronco cerebral (estricnina) e no córtex cerebral (cardiazol). Nos animais que receberam p-clorofenilalanina (pCPA) determinamos o limiar convulsivo 24, 48, 96 e 192 horas após administração da droga, e nos que sofreram lesão, no 39, 59 e 79 dias após a mesma. O limiar convulsivo foi ainda determinado em um grupo de animais sem tratamento prévio (Grupo Controle) e em outro no qual efetuamos lesão eletrolltica simulada (Grupo com Lesão Fictícia). Anotamos a ocorrência ou não de estereotipias comportamentais relativas à postura, marcha, exploração do ambiente e resposta à estimulação ambiental. A extensão da lesão eletrolltica / foi avaliada por exame histológico. Após análise dos resultados, verificamos:
1- o limiar convulsivo ao cardiazol, após tratamento / com pCPA, diminuiu significativamente, em relação ao controle, em todos os momentos estudados;
2- o limiar convulsivo ã estricnina, após tratamento / com pCPA, diminuiu significativamente, em relação ao controle, apenas no momento 96 horas;
3- houve regressão significativa entre os valores de limiar convulsivo à estricnina e ao cardiazol e os diferentes tempos após administração de pCPA;
4- houve diferença entre o comportamento evolutivo do limiar convulsivo na dependência do agente convulsivante/ empregado;
5- o exame histológico do cérebro dos animais submeti dos a lesão eletrolítica mostrou extensão de área lesada/compatível com destruição dos núcleos dorsal e mediano da rafe. As lesões estenderam-se tanto no sentido crânio-cau dal quanto lateral, comprometendo estruturas vizinhas aos núcleos dorsal e mediano da rafe;
6- o limiar convulsivo ao cardiazol, após lesão fictí cia, não se alterou significativamente. O limiar à estrienina diminuiu significativamente no 39 dia após lesão;
7- o limiar convulsivo ao cardiazol diminuiu no 39 e 59 dias após a lesão eletrolítica dos núcleos dorsal e me diano da rafe, normalizando-se no 79 dia;
8- o limiar convulsivo ã estricnina aumentou significativamente no 39 dia após a lesão eletrolítica dos nú cleos dorsal e mediano da rafe, normalizando-se a partir do 59 dia;
9- apenas os animais submetidos a lesão eletrolítica apresentaram estereotipias comportamentais. Estas estéreo tipias, semelhantes ãs descritas na literatura como decor rentes do aumento dos níveis de catecoIaminas cerebrais , oorreram a partir do 39 dia após a lesão, desaparecendo / no 79 dia. Ver menos
1- o limiar convulsivo ao cardiazol, após tratamento / com pCPA, diminuiu significativamente, em relação ao controle, em todos os momentos estudados;
2- o limiar convulsivo ã estricnina, após tratamento / com pCPA, diminuiu significativamente, em relação ao controle, apenas no momento 96 horas;
3- houve regressão significativa entre os valores de limiar convulsivo à estricnina e ao cardiazol e os diferentes tempos após administração de pCPA;
4- houve diferença entre o comportamento evolutivo do limiar convulsivo na dependência do agente convulsivante/ empregado;
5- o exame histológico do cérebro dos animais submeti dos a lesão eletrolítica mostrou extensão de área lesada/compatível com destruição dos núcleos dorsal e mediano da rafe. As lesões estenderam-se tanto no sentido crânio-cau dal quanto lateral, comprometendo estruturas vizinhas aos núcleos dorsal e mediano da rafe;
6- o limiar convulsivo ao cardiazol, após lesão fictí cia, não se alterou significativamente. O limiar à estrienina diminuiu significativamente no 39 dia após lesão;
7- o limiar convulsivo ao cardiazol diminuiu no 39 e 59 dias após a lesão eletrolítica dos núcleos dorsal e me diano da rafe, normalizando-se no 79 dia;
8- o limiar convulsivo ã estricnina aumentou significativamente no 39 dia após a lesão eletrolítica dos nú cleos dorsal e mediano da rafe, normalizando-se a partir do 59 dia;
9- apenas os animais submetidos a lesão eletrolítica apresentaram estereotipias comportamentais. Estas estéreo tipias, semelhantes ãs descritas na literatura como decor rentes do aumento dos níveis de catecoIaminas cerebrais , oorreram a partir do 39 dia após a lesão, desaparecendo / no 79 dia. Ver menos
Abstract: Not informed
Limiar convulsivo, em ratos, apos administração de p-clorofenilalanina e apos lesão eletrolitica de nucleos da rafe
Sonia Maria Bourg
Limiar convulsivo, em ratos, apos administração de p-clorofenilalanina e apos lesão eletrolitica de nucleos da rafe
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