Crescimento do cafeeiro sob influencia do aluminio em solução nutritiva e em solo acido, inoculado com micorrizas arbusculares
Maria Luiza de Freitas Konrad
TESE
Português
(Broch.)
T/UNICAMP K837c
Campinas, SP : [s.n.], 2003.
114p. : il.
Orientadores : Pedro Roberto Furnani, Adriana Parada Dias da Silveira, Ana Maria Rodrigues Cassiolato
Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia
Resumo: Realizaram-se dois experimentos em casa de vegetação, durante os anos de 2000 e 2001 enfocando a toxicidade de alumínio ao cafeeiro. O primeiro experimento teve como finalidade avaliar, em solução nutritiva com 4 níveis de alumínio (O, 0,148, 0,296, 0,592 mmol/L de AI), a resposta de 11...
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Resumo: Realizaram-se dois experimentos em casa de vegetação, durante os anos de 2000 e 2001 enfocando a toxicidade de alumínio ao cafeeiro. O primeiro experimento teve como finalidade avaliar, em solução nutritiva com 4 níveis de alumínio (O, 0,148, 0,296, 0,592 mmol/L de AI), a resposta de 11 cultivares de cafeeiro. O segundo experimento teve como objetivo avaliar o comportamento de dois cultivares de café, sensível e tolerante ao alumínio, em solo ácido de cerrado e com dois níveis de calagem, colonizados ou não por fungos micorrízicos arbusculares. Os resultados obtidos no primeiro experimento indicaram que todos os cultivares de café avaliados foram susceptíveis à presença do alumínio em solução nutritiva, por limitações ao crescimento e desenvolvimento da planta. O primeiro sintoma notado de excesso de AI foi o reduzido crescimento da parte aérea associado à elevação nos teores de AI, K e Cu e redução nos teores de P, Ca, Mg, Fe, Mn e Zn. A partir do teor de 176,97 g/kg de AI na massa da matéria seca da parte aérea notou-se diminuição dos parâmetros fisiológicos indicadores de prejuízo para a planta. Ocorreu também um possível estímulo ao crescimento das raízes no início do tratamento com AI na menor dose usada. Os resultados obtidos no segundo experimento indicaram que os cultivares avaliados não mostraram diferenças quanto à tolerância ao AI quando não inoculados com fungos micorrízicos arbusculares (FMAs). As micorrizas promoveram maior desempenho dos cultivares frente ao AI tóxico, provavelmente pelo aumento na absorção de nutrientes e consequentemente pelo maior crescimento da parte aérea, maior teor de clorofila nas folhas, maior atividade da enzima redutase de nitrato, notando-se também menor atividade da enzima fosfatase. O cultivar AI sensível se beneficiou mais da micorrização, mostrando alta dependência micorrízica. Os FMAs protegeram a planta do acúmulo de AI na parte aérea por aumentar a absorção de P e provavelmente também por reter AI na raiz, em ligações nas células do fungo
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Abstract: Under greenhouse conditions, it was set up two experiments during the years 2000 and 2001, in order to study the toxicity of aluminum to coffee plants. In the first experiment the objective was to evaluate the differential response of eleven coffee cultivars to AI levels (O, 0.148, 0.296,...
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Abstract: Under greenhouse conditions, it was set up two experiments during the years 2000 and 2001, in order to study the toxicity of aluminum to coffee plants. In the first experiment the objective was to evaluate the differential response of eleven coffee cultivars to AI levels (O, 0.148, 0.296, and 0.592 mmol/L) in nutrient solutions study. In the second experiment the objective was to evaluate the behavior of two coffee cultivars - AI tolerant and AI susceptible, respectively - when grown on cerrado acid soil having three base saturation values, colonized by two arbuscular mycorriza or not colonized. The results from first experiment indicated that all the coffee cultivars tested were susceptible to AI due to limitations on photosynthesis, stomata and non-stomata gas exchange conductance. These caused reductions on the aerial plant part growth. The first visible symptom of the presence of AI in the root media was a reduction on the plant height. As the AI increases in the nutrient solutions it were observed increases on the AI, K, and Cu concentrations, and decreases on the P, Ca, Mg, Fe, Mn, and Zn. The lower level of AI (0.148 mmo/L) promoted an increase on the plant root growth of the all cultivars tested. From the Exp. 11 the results indicated that the two coffee cultivars tested did not showed the expected positive liming effect due to the FMAs inoculation. The mycorriza promoted better coffee growth probably due to the increases of mineral uptake and inducing better plant aerial part growth, higher leaf chlorophyll, and higher activities of the enzymes nitrate reductase and low activities of phosphatase. The cultivar susceptible to AI was more beneficiated by the mycorrization. This indicated that this cultivar is higher mycorrizal dependent. The arbuscular micorrhizas protected the plant from the AI action due to higher uptake of P and probably by an AI retention in the roots through linking on the fungus cells
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Furlani, Pedro Roberto
Orientador
Silveira, Adriana Parada Dias da
Coorientador
Cassiolato, Ana Maria Rodrigues
Coorientador
Furnan, Pedro Roberto
Orientador
Fernandes, Francisco Maximino
Avaliador
Andrade, João Antonio da Costa
Avaliador
Sodek, Ladaslav, 1941-
Avaliador
Schiavinato, Marlene Aparecida, 1953-
Avaliador
Crescimento do cafeeiro sob influencia do aluminio em solução nutritiva e em solo acido, inoculado com micorrizas arbusculares
Maria Luiza de Freitas Konrad
Crescimento do cafeeiro sob influencia do aluminio em solução nutritiva e em solo acido, inoculado com micorrizas arbusculares
Maria Luiza de Freitas Konrad
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