Perdigão Malheiro e as crises do sistema escravocrata e do Imperio
Carlos Henrique Gileno
TESE
Português
(Broch.)
T/UNICAMP G39p
Campinas, SP : [s.n.], 2003.
140 p.
Orientador : Walquiria G. D. Leão Rego
Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas
Resumo: O jurista Agostinho Marques Perdigão Malheiro nasceu na cidade de Campanha, na província de Minas Gerais, em 1824, falecendo no Rio de Janeiro em 1881. Foi membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e Presidente Honorário da Ordem dos Advogados Brasileiros, Procurador dos...
Ver mais
Resumo: O jurista Agostinho Marques Perdigão Malheiro nasceu na cidade de Campanha, na província de Minas Gerais, em 1824, falecendo no Rio de Janeiro em 1881. Foi membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e Presidente Honorário da Ordem dos Advogados Brasileiros, Procurador dos Feitos da Fazenda Nacional, curador de africanos livres, entre outras funções. Presenciando, na decáda dos 60 a Guerra do Paraguai e a Guerra Civil norte americana, Perdigão Malheiro escreveu, entre 1864 e 1867, os três volumes do seu mais importante livro - A Escravidão no Brasil: ensaio histórico, jurídico, social. Publicado pela Imprensa Nacional, sob a proteção do Imperador D. Pedro 11, o último volume saiu do prelo em 1867, um ano antes da queda do ministério liberal de Zacarias de Góis. Em 1868, com a subida do Gabinete conservador comandado pelo Visconde de Itaboraí, as reformas referentes à escravidão são paralisadas. O livro de Perdigão Malheiro se destaca por influenciar enormemente os debates acerca das reformas na instituição escravocrata que estavam ocorrendo no último quartel do século XIX.. Todos os pontos relativos à escravidão são analisados pelo jurista mineiro, sendo suas análises debatidas a fundo por intelectuais e políticos do seu tempo. Por intermédio do exame de sua obra, procuraremos contribuir para a compreensão de alguns aspectos que a modernização pode assumir na sociedade brasileira
Ver menos
Abstract: The jurist, Agostinho Marques percügão Malheiro, was bom in the city of Campaign, in the province of Minas Gerais, in 1824, dying in Rio de Janeiro in 1881. He was effective member of the Historical and Geographical Brazilian Institute and Honorary President of the Ordem dos Advogados...
Ver mais
Abstract: The jurist, Agostinho Marques percügão Malheiro, was bom in the city of Campaign, in the province of Minas Gerais, in 1824, dying in Rio de Janeiro in 1881. He was effective member of the Historical and Geographical Brazilian Institute and Honorary President of the Ordem dos Advogados Brasileiros, Procurator of the Feitos da Fazenda Nacional, curator of free Africans, among other functions. Taking part, in the sixties, of the War of Paraguay and the North American Civil War, Perdigão Malheiro wrote, between 1864 and 1867, the three volumes of his more important book - A Escravidão no Brasil: ensaio histórico, jurídico, social. Published by the National Press, under the protection of the Emperor D. Pedro 11, the last volume left: the press in 1867, one year before the fali of the liberal ministry of Zacarias of Góis. In 1868, with the ascent of the conservative Cabinet commanded by the Viscount of ltaboraí, the reforms conceming the slavery are paralyzed. Perdigão Malheiro's book stands out for influencing the debates vastly conceming the reforms in the slavocrat institution that were taking place in the last fourth part of the century XIX. Every relative point to the slavery is analyzed by the jurist, being his analyses thoroughly discussed in the Parliament. Through the exam of his work, we will try to contribute for our better comprehension about some aspects that the modemization can
Ver menos
Bastos, Elide Rugai, 1937-
Avaliador
Costa, Wilma Peres, 1952-
Avaliador
Lahuerta, Milton
Avaliador
Rego, Rubem Murilo Leão, 1943-
Avaliador
Perdigão Malheiro e as crises do sistema escravocrata e do Imperio
Carlos Henrique Gileno
Perdigão Malheiro e as crises do sistema escravocrata e do Imperio
Carlos Henrique Gileno
Exemplares
Nº de exemplares: 2
Não existem reservas para esta obra