Desgaste abrasivo de ferros fundidos brancos com 12,5% de cromo e 2% de carbono
Amilton Sinatora
TESE
Português
T/UNICAMP Si61d
Campinas, SP : [s.n.], 1990.
191f. : il.
(Publicação FEC)
Orientador: Paulo R. Mei
Observação: Faltam as páginas 94, 95 e 172
Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Mecanica
Resumo: Estudou-se a relação entre a porcentagem de austenita retida e o desgaste abrasivo em ferros fundidos brancos contendo 12,5% de cromo; 2% de carbono e 0,6; 1,2 ou 1,8% de manganês. Manteve-se constante a fração volumétrica de carbonetos eutéticos de modo a destacar o efeito das mudanças...
Ver mais
Resumo: Estudou-se a relação entre a porcentagem de austenita retida e o desgaste abrasivo em ferros fundidos brancos contendo 12,5% de cromo; 2% de carbono e 0,6; 1,2 ou 1,8% de manganês. Manteve-se constante a fração volumétrica de carbonetos eutéticos de modo a destacar o efeito das mudanças estruturais da matriz. Realizaram-se ensaios do pino com sic ou Sílex. As amostras foram temperadas ou temperadas e revenidas de modo a se variar a porcentagem de austenita retida. A caracterização das amostras foi feita empregando-se análise termo diferencial, microscopia ótica e
eletrônica de varredura, di fração de raios X, metalografia quantitativa, macro e microdureza. A microestrutura e o comportamento em desgaste das ligas com 0,6 e 1,2% de manganês foi semelhante verificando-se o aumento da porcentagem de austenita retida e a diminuição da taxa de desgaste com a elevação da temperatura de austenitização. Por sua vez, as amostras com 1,8% de manganês exibiram um máximo de dureza e um mínimo de austenita retida quando austenitizadas a 950 oCo A transição de desgaste moderado para desgaste intenso ocorreu quando a relação entre dureza do abrasivo e dureza do material tinha o valor 2,5 ao invés de 1 como encontrado na literatura. Este comportamento foi relacionado à ocorrência de microssulcamento ao invés de microcorte da austenita, ocorrendo a remoção de material por microestiramento ou microfadiga. Nas amostras revenidas observou-se o mesmo comportamento quando estas continham austenita. Na ausência da austenita a resistência ao desgaste aumentou com a elevação da dureza. Neste caso a transição desgaste moderado/desgaste severo ocorreu quando a relação entre dureza do abrasivo e dureza do material era 1.
Ver menos
eletrônica de varredura, di fração de raios X, metalografia quantitativa, macro e microdureza. A microestrutura e o comportamento em desgaste das ligas com 0,6 e 1,2% de manganês foi semelhante verificando-se o aumento da porcentagem de austenita retida e a diminuição da taxa de desgaste com a elevação da temperatura de austenitização. Por sua vez, as amostras com 1,8% de manganês exibiram um máximo de dureza e um mínimo de austenita retida quando austenitizadas a 950 oCo A transição de desgaste moderado para desgaste intenso ocorreu quando a relação entre dureza do abrasivo e dureza do material tinha o valor 2,5 ao invés de 1 como encontrado na literatura. Este comportamento foi relacionado à ocorrência de microssulcamento ao invés de microcorte da austenita, ocorrendo a remoção de material por microestiramento ou microfadiga. Nas amostras revenidas observou-se o mesmo comportamento quando estas continham austenita. Na ausência da austenita a resistência ao desgaste aumentou com a elevação da dureza. Neste caso a transição desgaste moderado/desgaste severo ocorreu quando a relação entre dureza do abrasivo e dureza do material era 1.
Ver menos
Abstract: Retained austenite content and abrasive wear relationship of 12.5 % Cr, 2.0 % C with 0.6, 1.2 and 1.8 % Mn, with 18 % eutetic carbide in white cast iron, were studied. The volumetric fraction of eutectic carbide content were kept constant in order to point out the abrasive wear behavior of...
Ver mais
Abstract: Retained austenite content and abrasive wear relationship of 12.5 % Cr, 2.0 % C with 0.6, 1.2 and 1.8 % Mn, with 18 % eutetic carbide in white cast iron, were studied. The volumetric fraction of eutectic carbide content were kept constant in order to point out the abrasive wear behavior of bulk metal. Pin test with sic or flint were carried out. oil quenching followed by tempering at three different temperatures were caried out to produce. variable retained
austenite content specimens. Thermodifferential analysis,
optical and scanning electron microscopic examination, X-ray diffraction, quantitative metallography, macro and micro hardness testings were used for specimens characterization. Microstructure and wear behavior of 0.6 and 1.2 % Mn content samples were similar. The austenite content were increased for higher austenitizing temperatures. Hardness and wear resistance decreased when austenite content were increased. On the- other hand -l.8 Mn alloy presented a maximum in hardness and a minimum in austenite content at 950 °c quenching. Mild to severe wear transition occured when abrasive hardness to sample hardness ratio was 2.5 rather than 1.0, as stated in the literature. This behavior was related to microploghing instead of microcutting of austenite phase, due to microstretching or microcutting of cold worked austenite phase. Tempered samples showed same behavior as quenched only sámples in the presence of austenite. In the absence of austenite wear resistance
increases when hardness increases. In this condition the ratio between abrasive hardness and sample hardness for the mild to severe wear transition was 1.0.
Ver menos
austenite content specimens. Thermodifferential analysis,
optical and scanning electron microscopic examination, X-ray diffraction, quantitative metallography, macro and micro hardness testings were used for specimens characterization. Microstructure and wear behavior of 0.6 and 1.2 % Mn content samples were similar. The austenite content were increased for higher austenitizing temperatures. Hardness and wear resistance decreased when austenite content were increased. On the- other hand -l.8 Mn alloy presented a maximum in hardness and a minimum in austenite content at 950 °c quenching. Mild to severe wear transition occured when abrasive hardness to sample hardness ratio was 2.5 rather than 1.0, as stated in the literature. This behavior was related to microploghing instead of microcutting of austenite phase, due to microstretching or microcutting of cold worked austenite phase. Tempered samples showed same behavior as quenched only sámples in the presence of austenite. In the absence of austenite wear resistance
increases when hardness increases. In this condition the ratio between abrasive hardness and sample hardness for the mild to severe wear transition was 1.0.
Ver menos
Desgaste abrasivo de ferros fundidos brancos com 12,5% de cromo e 2% de carbono
Amilton Sinatora
Desgaste abrasivo de ferros fundidos brancos com 12,5% de cromo e 2% de carbono
Amilton Sinatora
Exemplares
Nº de exemplares: 2
Não existem reservas para esta obra