Forma epileptica da neurocisticercose na infancia
Lisiane Seguti Ferreira
TESE
Português
(Broch.)
T/UNICAMP F413f
Campinas, SP : [s.n.], 2002.
203p. : il.
Orientador : Marilisa Mantovani Guerreiro
Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas
Resumo: Foram avaliadas 41 crianças (idade máxima de 16 anos) com diagnóstico de epilepsia secundária à NC, acompanhadas no ambulatório de Neurologia Infantil do HC - UNICAJ
1P.Cinco pacientes apresentavam crise única, independentemente do estágio do parasita. Oito evoluíram com epilepsia secundária à forma hipertensiva e os 28 restantes apresentavam pelo menos dois anos de epilepsia e exame neurológico normal. Este último grupo (grupo NC) foi comparado a 32 pacientes...
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1P.Cinco pacientes apresentavam crise única, independentemente do estágio do parasita. Oito evoluíram com epilepsia secundária à forma hipertensiva e os 28 restantes apresentavam pelo menos dois anos de epilepsia e exame neurológico normal. Este último grupo (grupo NC) foi comparado a 32 pacientes com epilepsia parcial benigna (grupo EB). Foram analisados aspectos epidemiológicos, clínicos, terapêuticos e prognósticos da
manifestação epiléptica e comparados entre os dois grupos. A apresentação do quadro epiléptico (tipo, duração, frequência de crises, índices de "c1uster",de estado de mal, déficit pós ictal) foi semelhante nos dois grupos estudados. Os dados estatisticamente superiores no grupo NC foram: duração da epilepsia; duração do tratamento; número de drogas; politerapia; utilização de drogas antiepilépticas na máxima dose; número de crises e recorrência. O EEG de controle persistiu alterado com maior freqüência no grupo NC. Os achados desta pesquisa sugerem que a epilepsia por NC na inf'anciatem apresentação
clínica semelhante à da epilepsia benigna, porém a evolução é diferente em relação ao manejo terapêutico e quanto à chance de recidiva após interrupção do tratamento. O curso destes 28 pacientes também foi comparado aos oito pacientes com hipertensão intracraniana (grupo B). As diferenças encontradas foram em relação aos índices de estado de mal epiléptico, superiores no grupo B e ao EEG da admissão que foi anormal em todos os pacientes com a forma hipertensiva. No grupo NC, a avaliação da influência do número de lesões e estágio do parasita à primeira TC não revelaram diferenças clínicas estatisticamente significativasem pacientes com menos de 5, 5 -10 ou mais de 10 lesões, nem tampouco em relação à forma ativa, transicional ou inativa da doença Ver menos
manifestação epiléptica e comparados entre os dois grupos. A apresentação do quadro epiléptico (tipo, duração, frequência de crises, índices de "c1uster",de estado de mal, déficit pós ictal) foi semelhante nos dois grupos estudados. Os dados estatisticamente superiores no grupo NC foram: duração da epilepsia; duração do tratamento; número de drogas; politerapia; utilização de drogas antiepilépticas na máxima dose; número de crises e recorrência. O EEG de controle persistiu alterado com maior freqüência no grupo NC. Os achados desta pesquisa sugerem que a epilepsia por NC na inf'anciatem apresentação
clínica semelhante à da epilepsia benigna, porém a evolução é diferente em relação ao manejo terapêutico e quanto à chance de recidiva após interrupção do tratamento. O curso destes 28 pacientes também foi comparado aos oito pacientes com hipertensão intracraniana (grupo B). As diferenças encontradas foram em relação aos índices de estado de mal epiléptico, superiores no grupo B e ao EEG da admissão que foi anormal em todos os pacientes com a forma hipertensiva. No grupo NC, a avaliação da influência do número de lesões e estágio do parasita à primeira TC não revelaram diferenças clínicas estatisticamente significativasem pacientes com menos de 5, 5 -10 ou mais de 10 lesões, nem tampouco em relação à forma ativa, transicional ou inativa da doença Ver menos
Abstract: We evaluated 41 children (maximum age 16 years old) with the diagnosis of epilepsy due to NC, followed at the Child Neurology Unit of UNICAMP. Five patients presented only single seizures. Eight developed epilepsy afier intracranial hypertension and the remain 28 presented at least two...
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Abstract: We evaluated 41 children (maximum age 16 years old) with the diagnosis of epilepsy due to NC, followed at the Child Neurology Unit of UNICAMP. Five patients presented only single seizures. Eight developed epilepsy afier intracranial hypertension and the remain 28 presented at least two years of epilepsy and normal neurological exam. This Iast group (group NC) was compared to 32 patients with benign partial epilepsy (group EB). The following aspects of the epileptic manifestation were analyzed: epidemiological, clinical, therapeutical and prognostico The presentation of the epileptic picture (type, duration, ftequency of seizures, c1uster, status epilepticus, postictal deficit) was similar in the two groups. The statistically significant data found in group NC were: duration of the epilepsy; duration of the treatment; number of antiepileptic drugs; politherapy; utilization of maximum tolerated doses; number of seizures and recurrence . Control EEG persisted abnormal more :&equendyin the group NC. Our findings suggest
that childhood neurocysticercosis epilepsy has similar clínical presentation to the benign epilepsy, however the evolution is different in relation to the therapeutic handling and with reIationship to the recurrence afier interruption of the treatment. These 28 patientes course was also compared to the eight patients with hipertensive form (group B). There were differences in relation to the indexes of status epilepticus, higher in the group B and to the EEG of the admission that was abnormal in alI the patients with hipertensive form. In the group NC, the evaluation of the influence of the number of lesions has neither revealed
significantdifferencesnor in reIation to stage of the parasite Ver menos
that childhood neurocysticercosis epilepsy has similar clínical presentation to the benign epilepsy, however the evolution is different in relation to the therapeutic handling and with reIationship to the recurrence afier interruption of the treatment. These 28 patientes course was also compared to the eight patients with hipertensive form (group B). There were differences in relation to the indexes of status epilepticus, higher in the group B and to the EEG of the admission that was abnormal in alI the patients with hipertensive form. In the group NC, the evaluation of the influence of the number of lesions has neither revealed
significantdifferencesnor in reIation to stage of the parasite Ver menos
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