Valor prognostico da hipertrofia ventricular esquerda em pacientes com infarto agudo do miocardio submetidos a terapia trombolitica
Mario Cerdeira Jr
DISSERTAÇÃO
Português
(Broch.)
T/UNICAMP C334v
Campinas, SP : [s.n.], 2002.
74 p. : il.
Orientador : Otavio Rizzi Coelho
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas
Resumo: O estudo avalia o valor prognóstico da hipertrofia ventricular esquerda em pacientes que apresentaram o primeiro infarto agudo do miocárdio e foram submetidos a terapia trombolítica até 12 horas do início dos sintomas. Foram acompanhados 93 pacientes, todos submetidos a exame...
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Resumo: O estudo avalia o valor prognóstico da hipertrofia ventricular esquerda em pacientes que apresentaram o primeiro infarto agudo do miocárdio e foram submetidos a terapia trombolítica até 12 horas do início dos sintomas. Foram acompanhados 93 pacientes, todos submetidos a exame ecocardiográfico e a cinecoronariografia anteriormente a alta hospitalar. Todos foram seguidos ambulatorialmente por período médio de 31.4 meses. Através do exame ecocardiográfico foi calculada a massa ventricular esquerda, utilizando-se da fórmula de Devereaux modificada, corrigida pela área de superfície corpórea dos pacientes, obtendo-se o índice de massa ventricular. Foi estabelecido um valor de corte para o índice de massa ventricular esquerda, acima do qual a população foi considerada hipertrófica, de 134 g/m2 para homens e 111 g/m2 para mulheres. Estes valores foram obtidos através de estudos populacionais pregressos. A hipertrofia ventricular esquerda estava presente em 49 pacientes e ausente em 44 pacientes. Não foi observada nenhuma diferença entre os grupos com hipertrofia ventricular esquerda e sem hipertrofia ventricular esquerda no que concere a variáveis clínicas, angiográficas, fração de ejeção e isquemia miocárdica identificada através de testes indutores de isquemia. No período hospitalar não foi observada diferença estatística significativa referente a ocorrência de angina instável, reinfarto, taquicardia ventricular ou necessidade de procedimento de revascularização miocárdica entre os 2 grupos. Durante o seguimento clínico foram observados 26 eventos cardíacos (morte de causa cardíaca, infarto do miocárdio ou angina instável) no grupo comhipertrofia contra apenas 8 eventos no grupo sem hipertrofia(p<0.003). Em análise regressiva multivariada as variáveis hipertrofia ventricular esquerda, idade superior a 50 anos e isquemia miocárdica foram fatores preditores independentes de eventos cardíacos. Concluindo, estes dados sugerem que a hipertrofia ventricular esquerda é um fator de risco independente para o desenvolvimento de eventos cardíacos em pacientes infartados submetidos a terapia trombolítica no seu seguimento clínico, mas não no período hospitalar
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Abstract: In the present study we evaluated the prognostic value of left ventricular hypertrophy in patients with acute myocardial infarction who underwent thrombolytic therapy in the first 12 hours afier the onset of the symptoms. The patients were studied during the in-hospital period and in an...
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Abstract: In the present study we evaluated the prognostic value of left ventricular hypertrophy in patients with acute myocardial infarction who underwent thrombolytic therapy in the first 12 hours afier the onset of the symptoms. The patients were studied during the in-hospital period and in an ambulatory folIow up. AlI patients underwent to echocardiographic and cinecoronariography examinations before hospital discharge and were folIowed up for an average of 31,4 months. Left ventricular mass was calculated using a modified Devereux formula and was divided by the the body surface area to obtain ventricular mass index. The index cutoff values for hypertrophy were 134 g/m2 for men and 111 g/m2 for women. Left ventricular hypertrophy was present in 49 patients and absent in 44. No differences were observed between the two groups related to clinic variables, angiographic characteristics and myocardial ischemia. During the in-hospital period there were no significant differences in the occurrence of unstable angina, cardiac death, ventricular tachycardia, reinfarction or need for evascularization procedures between the two groups. During folIow up 26 cardiac events were observed (cardiac death, myocardial infarction or unstable angina) in the hypertrophic group compared to only eight events in the no-hypertrophic group (p<0,003).Regression analysis showed that left ventricular hypertrophy, age over fifty years and myocardial ischemia were independent predictors of cardiac events. The results indicate that left ventricular hypertrophy is an independent risk factor for cardiac events in infarction patients undergoing to thrombolytic therapy during following up, but not during in-hospital period
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