Analise da movimentação segmentar do ventriculo esquerdo em pacientes com insuficiencia aortica cronica grave, pela cineangiocardiografia
Guilherme Rodrigues Maffeis
DISSERTAÇÃO
Português
(Broch.)
T/UNICAMP M269a
Campinas, SP : [s.n.], 2002.
156p. : il.
Orientador : Eduardo Arantes Nogueira
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas
Resumo: Objetivo: O aparente encurtamento apical do ventrículo esquerdo observado pela cineangiocardiografia é devido à obliteração apical, já que o ápice permanece estacionário. Situações clínicas que levam a inotropismo aumentado e a hipertrofia ventricular poderiam aumentar a obliteração apical e...
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Resumo: Objetivo: O aparente encurtamento apical do ventrículo esquerdo observado pela cineangiocardiografia é devido à obliteração apical, já que o ápice permanece estacionário. Situações clínicas que levam a inotropismo aumentado e a hipertrofia ventricular poderiam aumentar a obliteração apical e as que levam a diminuição do inotropismo poderiam diminuir a obliteração apical, até o ponto onde a dilatação e a função ventricular deteriorada fariam a obliteração apical desaparecer (acinesia). Para testar essa hipótese, estudamos a contração segmentar de portadores de insuficiência aórtica crônica grave (grupo II) e comparamos os resultados com um grupo formado por pacientes normais (grupo I). Casuística e Métodos: As silhuetas das ventriculográficas em posição oblíqua anterior direita foram divididas em 101 pontos na diástole e sístole finais. As alterações nas posições dos segmentos da parede ventricular entre diástole final e sístole final foram mensuradas, seu componente transversal calculado e expresso como porcentagem de encurtamento segmentar. A obliteração apical foi mensurada pela fração de encurtamento dos segmentos mais apicais. O grupo I foi composto por 10 pacientes e o grupo II, por 27. O grupo II foi subdividido de acordo com a fração de ejeção (FE) ¿ grupo IIa: FE ? 0,65, grupo IIb: 0,65 > FE ? 0,55, grupo IIc: 0,55 > EF ? 0,45 e grupo IId: FE < 0,45. Resultados: (1) Houve uma progressiva diminuição no encurtamento de todos os segmentos do grupo IIa ao grupo IId, com diminuição mais precoce e mais acentuada dos segmentos apicais, (2) a obliteração apical diminuiu exponencialmente com a fração de ejeção (r2 =0,76, p=0), (3) anormalidades de contração apareceram primeiro nos segmentos apicais, (4) a obliteração apical diminuiu exponencialmente com a dilatação ventricular (r2 =0,50, p=0). Conclusão: a obliteração apical está reduzida em portadores de insuficiência aórtica crônica grave devido ao aumento dos volumes finais
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Abstract: Objetive: The apparent left ventricular apical shortening observed in cineangiography is due to apical obliteration since it is known that epicardial extremity of the apex stays stationary. Clinical situations leaving to increased inotropism and ventricular hyperthophy would increase...
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Abstract: Objetive: The apparent left ventricular apical shortening observed in cineangiography is due to apical obliteration since it is known that epicardial extremity of the apex stays stationary. Clinical situations leaving to increased inotropism and ventricular hyperthophy would increase obliteration and decreased inotropism would decrease obliteration, until the point that dilation and poor function would make apical obliteration disappear (akinesia). To test this hypothesis, we performed left ventricular wall motion analysis of patients with chronic aortic regurgitation (group II) and compared the results with a normal group (group I). Methods: Left ventriculogram outlines in right anterior oblique position were divided in 101 parts in end-diastole and in end-sistole. The change in position of wall segments were measured, their transverse component calculated and expressed as percentage of segmental shortening. Apical obliteration was measured by the fraction of apical segmental shortening. Group I (control) was composed by 10 patients and group II (AR), by 27. Group II was subdivided according to ejection fraction (EF) - FE ? 0.65, group IIb: 0.65 > FE ? 0.55, group IIc: 0.55 > EF ? 0.45 e group IId: FE < 0.45. Results: (1) There was a progressive decrease of shortening in all segments from subgroup IIa to subgroup IId with more precocious and pronounced reduction in apical segment, (2) apical obliteration fraction decreased exponentially with ejection fraction (r2=0.76, p=0), (3) contraction abnormalities appeared first in the apical segment and (4) apical obliteration fraction decreased exponentially with left ventricular dilation (r2=0.50, p=0). Conclusion: Apical obliteration was decreased in patients with chronic aortic regurgitation because of increased ventricles volumes
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Analise da movimentação segmentar do ventriculo esquerdo em pacientes com insuficiencia aortica cronica grave, pela cineangiocardiografia
Guilherme Rodrigues Maffeis
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Guilherme Rodrigues Maffeis
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