Quem tem medo da teoria? : a historia intelectual e a ameaça do pos-modernismo nas paginas da American Historical Review
Jose Antonio Vasconcelos
TESE
Português
(Broch.)
T/UNICAMP V441q
Campinas, SP : [s.n.], 2001.
285 p.
Orientador : Celia Maria Marinho de Azevedo
Observações: Faltam as páginas 5 e 6
Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas
Resumo: Em minha tese, proponho-me a delinear um quadro da conjuntura intelectual norte-americana do final da década de 1980 a nossos dias, buscando assim explicar o confronto entre o pósmodernismo e seus adversários no campo da historiografia. Mais do que uma corrente teórica bem articulada, o...
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Resumo: Em minha tese, proponho-me a delinear um quadro da conjuntura intelectual norte-americana do final da década de 1980 a nossos dias, buscando assim explicar o confronto entre o pósmodernismo e seus adversários no campo da historiografia. Mais do que uma corrente teórica bem articulada, o pós-modernismo constitui na verdade um conjunto difuso de posicionamentos, cuja característica comum consiste na recusa dos grandes modelos explicativos. No caso específico da historiografia, os autores pós-modernistas revelam uma acentuada tendência a questionar a objetividade na escrita da História. Minha pesquisa tem como ponto de partida uma polêmica desenvolvida nas páginas da American Historical Review, envolvendo autores como David Harlan, David Hollinger, Joyce Appleby, Allan Megill, Russell Jacoby e Dominick LaCapra. O principal ponto de discórdia nesta discussão diz respeito à possibilidade - ou impossibilidade - de recuperar ás intenções primárias dos autores de textos antigos a partir de um estudo do contexto em que tais autores viveram. Se optarmos pela negativa, dizem-nos os teóricos do pós-modernismo, isto significaria um maior grau de autonomia para o historiador com relação à utilização de suas fontes. Ao descartar a necessidade do contexto como referência obrigatória na reconstrução do passado, argumentam os pós-modernistas, os historiadores estariam se abrindo a novos modos de representação dentro de seu campo de estudo. Trata-se de um debate extremamente rico, no qual as questões levantadas ultrapassam as fronteiras da História enquanto disciplina e estabelecem um proficuo diálogo com a Teoria Literária e a Filosofia da Linguagem.
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Abstract: In my dissertation I try to outline the North-American intellectual conjuncture from the end of the 1980s to the present. Thus I try to explain the confrontation between postmodernism and its opponents in the historiographical field. Instead of a well-articulated theoretical trend,...
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Abstract: In my dissertation I try to outline the North-American intellectual conjuncture from the end of the 1980s to the present. Thus I try to explain the confrontation between postmodernism and its opponents in the historiographical field. Instead of a well-articulated theoretical trend, postmodernism is in fact a diffuse collection of positions whose common characteristic is its refusal of the great models of explanation. In the specific case of historiography, postmodern authors show a sharp tendency to question the objectivity of historical writing. My research has a starting point a polemics developed in the pages of the American Historical Review, involving authors such as David Harlan, David Hollinger, Joyce Appleby, Allan Megill, Russel Jacoby and Dominick LaCapra. The main point of disagreement in this discussion concerns the possibility, or not, of recovering the primary intention of authors of old texts from a study of the context in which these authors lived. If we choose the negative, say theoreticians of postmodernism, this would mean a greater degree of autonomy for the historian in the use of his sources. Discarding the need of context as an obligatory reference in the reconstruction of the past, the postmodernists contend, historians would open themselves to new modes of representation in their field of study. It is an extremely rich debate, in which the questions go beyond the boundaries of the historical discipline and establish a profitable dialogue with literary theory and philosophy of language.
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