Merleau-Ponty e o projeto de restituição da experiência primordial da natureza
Claudinei Aparecido de Freitas da Silva
DISSERTAÇÃO
Português
(Broch.)
T/UNICAMP Si38m
Campinas, SP : [s.n.], 2000.
242 p.
Orientador: Luiz Benedicto Lacerda Orlandi
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas
Resumo: A presente dissertação busca agenciar a partir do pensamento de Maurice Merleau-Ponty o projeto de restituição da experiência primordial da Natureza. Nesta perspectiva, trata-se de vislumbrar - para além do pensamento clássico - um novo
sentido para a noção de "Natureza", visto o fato de que... Ver mais Resumo: A presente dissertação busca agenciar a partir do pensamento de Maurice Merleau-Ponty o projeto de restituição da experiência primordial da Natureza. Nesta perspectiva, trata-se de vislumbrar - para além do pensamento clássico - um novo
sentido para a noção de "Natureza", visto o fato de que a Natureza se apresenta agora como uma manifestação exemplar e, portanto, primordial de nossa experiência existencial. Na primeira obra - La structure du comportement - a Natureza é compreendida como Logos de nossas atividades comportamentais, às quais exprimem relações dialéticas, ao criar o mundo cultural. Em Phénoménologie de la perception, Merleau-Ponty compreende a natureza como sendo a gênese perceptiva, onde por meio do corpo fundamos espacial e temporalmente nosso vínculo ao mundo. Não obstante, o filósofo avança em suas análises, procurando no contexto de seus cursos ministrados sobre a natureza em La nature fundar uma 'ontologia da natureza comovia para a própria ontologia', sob o horizonte de nossa "contingência". É em Le visible et l'invisible, que a Natureza será então articulada como "carnalidade do sensível" enquanto «ser de indivisão», isto é, como "Ser Selvagem", por meio do qual a própria reflexão se constitui Ver menos
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sentido para a noção de "Natureza", visto o fato de que a Natureza se apresenta agora como uma manifestação exemplar e, portanto, primordial de nossa experiência existencial. Na primeira obra - La structure du comportement - a Natureza é compreendida como Logos de nossas atividades comportamentais, às quais exprimem relações dialéticas, ao criar o mundo cultural. Em Phénoménologie de la perception, Merleau-Ponty compreende a natureza como sendo a gênese perceptiva, onde por meio do corpo fundamos espacial e temporalmente nosso vínculo ao mundo. Não obstante, o filósofo avança em suas análises, procurando no contexto de seus cursos ministrados sobre a natureza em La nature fundar uma 'ontologia da natureza comovia para a própria ontologia', sob o horizonte de nossa "contingência". É em Le visible et l'invisible, que a Natureza será então articulada como "carnalidade do sensível" enquanto «ser de indivisão», isto é, como "Ser Selvagem", por meio do qual a própria reflexão se constitui Ver menos
Abstract: The present dissertation looks upon tbe project of restitution of Nature's primordial experience through the eyes of Maurice Merleau-Ponty. In this perspective, an attempt to envisage - beyond the classical tbougbt - a new sense for the concept of
"Nature" is tried, due to the fact that... Ver mais Abstract: The present dissertation looks upon tbe project of restitution of Nature's primordial experience through the eyes of Maurice Merleau-Ponty. In this perspective, an attempt to envisage - beyond the classical tbougbt - a new sense for the concept of
"Nature" is tried, due to the fact that Nature presents itself today as an exemplar manifestation and therefore, primordial to our existential experience. In his first work- La structure du comportement - Nature is soon as Logos of our behavioral attitudes,
which express our dialectics relations, creating tbe cultural world. In Phénoménologie de la perception, Merleau-Ponty recognizes Nature as the perceptive geneses, where through our body we connect temporally and spacially to tbe world. Nevertherless, the
pbilosopher advances in bis analysis trying, in tbe contexts of his courses presented about Nature in La nature, to form a 'Nature ontology as a way to ontology itself', under tbe scope of our "contingency". It's in Le visible et I'invisible tbat Nature is then soon as
"sensitive camality" while "being of indivisibleness", that is, "Savage Being", by whose means reflection itself is constituted. Ver menos
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"Nature" is tried, due to the fact that Nature presents itself today as an exemplar manifestation and therefore, primordial to our existential experience. In his first work- La structure du comportement - Nature is soon as Logos of our behavioral attitudes,
which express our dialectics relations, creating tbe cultural world. In Phénoménologie de la perception, Merleau-Ponty recognizes Nature as the perceptive geneses, where through our body we connect temporally and spacially to tbe world. Nevertherless, the
pbilosopher advances in bis analysis trying, in tbe contexts of his courses presented about Nature in La nature, to form a 'Nature ontology as a way to ontology itself', under tbe scope of our "contingency". It's in Le visible et I'invisible tbat Nature is then soon as
"sensitive camality" while "being of indivisibleness", that is, "Savage Being", by whose means reflection itself is constituted. Ver menos
Merleau-Ponty e o projeto de restituição da experiência primordial da natureza
Claudinei Aparecido de Freitas da Silva
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