Influencia da area do eletrodo na determinação da velocidade de corrosão em meios de baixa condutividade
Mario Javier Ferrua Vivanco
TESE
Português
(Broch.)
T/UNICAMP F418i
Campinas, SP : [s.n.], 1999.
86p. : il.
Orientador: Rodnei Bertazzoli
Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Mecanica
Resumo: Os ensaios de corrosão que usam as técnicas de polarização ou varredura de potencial são os mais comuns na determinação da velocidade de corrosão. O método de extrapolação da reta de Tafel, aplicado após o ajuste da equação de Wagner e Traud às curvas de polarização experimentais, é um...
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Resumo: Os ensaios de corrosão que usam as técnicas de polarização ou varredura de potencial são os mais comuns na determinação da velocidade de corrosão. O método de extrapolação da reta de Tafel, aplicado após o ajuste da equação de Wagner e Traud às curvas de polarização experimentais, é um instrumento poderoso para o cálculo da densidade de corrente de corrosão. Entretanto, quando o meio eletrolítico é de baixa condutividade, a influência da queda ôhmica provoca um desvio na linearidade das curvas de polarização, tomando os resultados pouco confiáveis. Para contornar esse problema, uma alternativa seria usar corpos de prova com áreas de ensaio de dimensões micrométricas, chamadas de microeletrodos, dessa forma, as correntes obtidas atingiriam valores tão pequenos que o efeito da queda ôhmica passaria a ser desprezível. Neste trabalho avaliou-se a influência da área de eletrodo na determinação da velocidade de corrosão do aço AISI 1020, através de técnicas de polarização, em meios de baixa condutividade, como o etanol. Os resultados mostraram que a queda ôhmica diminui com a diminuição da área de eletrodo até um valor
mínimo limite, sendo que esse valor corresponde a eletrodos cujos diâmetros estão próximos de 50 um. A corrente de corrosão assume um comportamento estável para corpos de prova com diâmetros abaixo de 100 um. Por último, a densidade de corrente de corrosão
aumenta numa ordem de grandeza quando o diâmetro do corpo de prova aumenta de 50 um para 1000 um Ver menos
mínimo limite, sendo que esse valor corresponde a eletrodos cujos diâmetros estão próximos de 50 um. A corrente de corrosão assume um comportamento estável para corpos de prova com diâmetros abaixo de 100 um. Por último, a densidade de corrente de corrosão
aumenta numa ordem de grandeza quando o diâmetro do corpo de prova aumenta de 50 um para 1000 um Ver menos
Abstract: Corrosion in organic medium have represented a great concern and great efforts has been observed for the study of this process that is supposed to take place in a low conductivity medium. Corrosion rate is usually measured by electrochemical experiments in which I-E data, obtained from...
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Abstract: Corrosion in organic medium have represented a great concern and great efforts has been observed for the study of this process that is supposed to take place in a low conductivity medium. Corrosion rate is usually measured by electrochemical experiments in which I-E data, obtained from polarization curves, are fitted to Wagner-Traud equation. However, due to the low conductivity of the medium and to the ohmic drop, a deviation from that equation is observed, leading to high uncertainty results. In this work a novel method for the evaluation of the corrosion rate in organic medium is presented. This technique involves the polarization of microareas in such way that small currents are registered and the IR drop is greatly reduced. This experimental procedure improves the data accuracy leading to trustable results during data fitting and corrosion rate calculations. Experiments have been carried out to study the dependence of the working electrode area on the corrosion rate. A low carbon steel (AISI 1020) microelectrodes have been used in a hydrated ethanolic medium. Results have shown that ohmic drop decreases with the
working electrode diameter, reaching a clear limiting value of 50 um from which it starts to increase Ver menos
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Bertazzoli, Rodnei, 1956-
Orientador
Aoki, Idalina Vieira
Avaliador
Oliveira, Wagner dos Santos, 1947-
Avaliador
Freire, Celia Marina de Alvarenga, 1960-
Avaliador
Ierardi, Maria Clara Filippini, 1951-
Avaliador
Influencia da area do eletrodo na determinação da velocidade de corrosão em meios de baixa condutividade
Mario Javier Ferrua Vivanco
Influencia da area do eletrodo na determinação da velocidade de corrosão em meios de baixa condutividade
Mario Javier Ferrua Vivanco
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