Efeito da indução de tolerancia obtida pela administração oral de proteina basica de mielina, na produção de citocinas pelos linfocitos Th1 e Th2
Elaine Conceição de Oliveira
DISSERTAÇÃO
Português
(Broch.)
T/UNICAMP OL4e
Campinas, SP : [s.n.], 1997.
82f. : il.
Orientador: Leonilda M. B. Santos
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia
Resumo: A Encefalomielite Experimental Autoimune (EAE) é um modelo de doença auto imune mediada por células T e tem sido utilizado para o entendimento da Esclerose Múltipla humana. Os linfócitos CD4 Th1 têm sido implicados na patogenia da EAE. Citocinas como IL2, TNFa e IFNg foram detectadas no...
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Resumo: A Encefalomielite Experimental Autoimune (EAE) é um modelo de doença auto imune mediada por células T e tem sido utilizado para o entendimento da Esclerose Múltipla humana. Os linfócitos CD4 Th1 têm sido implicados na patogenia da EAE. Citocinas como IL2, TNFa e IFNg foram detectadas no Sistema Nervoso Central durante a fase aguda da doença. A administração oral de Proteína Básica de Mielina (MBP) tem sido utilizada para reduzir a gravidade da EAE. O presente estudo teve por objetivo estudar como a administração oral de neuro-antígenos pode modificar a padrão das citocinas produzidas pelos linfócitos Th1 e Tb2. A EAE foi induzida em camundongos SJL/J pela administração de MBP/CFA. A tolerância oral foi conseguida com a administração de 5x 0,25mg de MBP, administrou-se anticorpo monoclonal anti-IL4, obtido de clones 11B11 e as demais citocinas foram quantificadas utilizando-se o método de ELISA de captura. Anticorpos anti-MBP e subclasses de IgG foram quantificados por ELISA. Observou-se que a administração oral de MBP levou a significativa diminuição da EAE e redução na produção de IFNg e IL2, enquanto os níveis de IL4 não modificaram. Com relação aos isotipos de IgG específicos para MBP foi observado redução da IgG total mas não do isotipo IgG1 e IgE. A administração "in vivo" do anticorpo monoclonal anti-IL4 reverte parcialmente a proteção obtida pela indução de tolerância oral a MBP. Estes dados mostram que a administração oral de MBP toleriza mais facilmente os clones de linfócitos Th1, clones estes envolvidos na patogenia da EAE
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Elaine Conceição de Oliveira
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