Efeitos do óxido de grafeno como plataforma de liberação de doxorrubicina e RNA de interferência (siRNA) no tratamento do câncer de bexiga não-músculo invasivo
Paulo Sergio dos Reis Júnior, Joel Gonçalves de Souza, Petra Karla Böckelmann, Nelson Durán, Wagner José Fávaro
RESUMO
Português
Agradecimentos: FAPESP; CNPq-PIBIC; CAPES; FAEPEX-UNICAMP; INOVA-UNICAMP
Este pôster foi apresentado no evento XXVI Congresso de Iniciação Científica da Unicamp, 2018
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Resumo: O tratamento primário do câncer de bexiga não-músculo invasivo (CBNMI) baseia-se no tratamento cirúrgico através da ressecção transuretral, seguido da imunoterapia intravesical com Bacillus Calmette-Guérin (BCG), a qual está associada a efeitos colaterais intensos e possui altas taxas de...
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Resumo: O tratamento primário do câncer de bexiga não-músculo invasivo (CBNMI) baseia-se no tratamento cirúrgico através da ressecção transuretral, seguido da imunoterapia intravesical com Bacillus Calmette-Guérin (BCG), a qual está associada a efeitos colaterais intensos e possui altas taxas de recidiva tumoral. Neste contexto, outros tratamentos mostram-se muito promissores, principalmente aqueles baseados no uso de sistemas de liberação de fármacos (drug delivery systems), como nanopartículas, no sentido de promover com maior eficiência a internalização do fármaco. Um exemplo de grande relevância de sistemas de liberação é o óxido de grafeno (OG) e o conjugado OG-PEG-PEI, que consiste no híbrido de OG contendo polietilenoglicol e polietilenoimina ligados em sua superfície para complexação de siRNA (RNA de interferência para VEGF). Assim, o presente estudo descreve os efeitos antitumorais da doxorrubicina (DOXO) livre e/ ou carreada pelo óxido de grafeno, do siRNA complexado com OG-PEG-PEI e, por fim, da associação de OG-DOXO mais OG-PEG-PEI/siRNA no tratamento do CBNMI induzido quimicamente em ratos. Nossos resultados demonstraram que os animais tratados apenas com DOXO livre apresentaram 100% de lesões malignas, indicando a inef iciência desse fármaco pela via intravesical. Os animais que receberam somente o tratamento intravesical com OG-PEG-PEI também apresentaram 100% de lesões malignas, indicando que as partículas livres de fármaco não causaram qualquer influência ao tratamento e à regressão tumoral. Ambos tratamentos com DOXO (OG-DOXO) ou siRNA (OG-PEG-PEI/siRNA) incorporados ao OG promoveram inibição da progressão tumoral em 20% dos animais. A associação entre OG-DOXO e OG-PEG-PEI/siRNA foi efetivo e promoveu a redução da progressão tumoral em 60% dos animais. Assim, o Óxido de Grafeno produzido pelo presente estudo apresentou como pontos positivos a eficácia comprovada da incorporação de fármacos com ação antitumoral e grande potencial para aplicação intravesical em tumores de bexiga urinária, uma vez que reduziu significativamente essas lesões
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Efeitos do óxido de grafeno como plataforma de liberação de doxorrubicina e RNA de interferência (siRNA) no tratamento do câncer de bexiga não-músculo invasivo
Paulo Sergio dos Reis Júnior, Joel Gonçalves de Souza, Petra Karla Böckelmann, Nelson Durán, Wagner José Fávaro
Efeitos do óxido de grafeno como plataforma de liberação de doxorrubicina e RNA de interferência (siRNA) no tratamento do câncer de bexiga não-músculo invasivo
Paulo Sergio dos Reis Júnior, Joel Gonçalves de Souza, Petra Karla Böckelmann, Nelson Durán, Wagner José Fávaro
Fontes
Anais do XXVI Congresso de Iniciação Científica da Unicamp - Fonte avulsa) Campinas, SP: UNICAMP/PRP, 2018. |