Resumo: As linhas deste trabalho visam buscar pontos de cruzamento entre a etnomatemática, o hip-hop e a decolonialidade. O hip-hop é um movimento que surgiu em meados dos anos 70 nos Estados Unidos da América, e que, até os dias de hoje, mostra uma força em todas as faixas etárias. No Brasil, tal movimento sofre influências das práticas culturais afro-brasileiras, com uma forte ligação com as populações moradoras das periferias, o RAP é a voz dos moradores das favelas e comunidades, é uma importante ferramenta de resistência e denúncia. Quando pensamos em educação e decolonialidade, o hip-hop apresenta um enorme potencial como campo de ação, podendo apresentar saberes matemáticos que permeiam a prática. Dessa forma, partindo de um levantamento teórico e das vivências, caminhos e cruzamentos trazidos pelo pesquisador, propõe-se uma encruzilhada de saberes, partindo de uma perspectiva decolonial, olhando para as ruas, festas e encontros do hip-hop como um local de produção e circulação de saberes Ver menos

Abstract: The lines of this work aim to find points of intersection between ethnomathematics, hip-hop and decoloniality. Hip-hop is a movement that emerged in the mid-1970s in the United States of America, and which, to this day, shows strength in all age groups. In Brazil, this movement is influenced by Afro-Brazilian cultural practices, with a strong connection with populations living in the outskirts of the city. RAP is the voice of residents of favelas and communities, and is an important tool of resistance and denunciation. When we think about education and decoloniality, hip-hop has enormous potential as a field of action, and can present mathematical knowledge that permeates practice. Thus, based on a theoretical survey and the experiences, paths and intersections brought by the researcher, a crossroads of knowledge is proposed, starting from a decolonial perspective, looking at the streets, parties and hip-hop gatherings as a place of production and circulation of knowledge Ver menos