Análise do nível de atividade física e da prevalência de dores osteomusculares em pilotos de linha aérea
Laís Ribeiro Lopérgolo
TCC
Português
TCC/UNICAMP L881a
Campinas, SP : [s.n.], 2024.
1 recurso on-line (42 p.) : il., digital, arquivo PDF.
Orientador: Marco Carlos Uchida
Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física
Resumo: Introdução: Pilotos de linha aérea passam inúmeras horas em posição sentada durante sua carreira, o que pode acarretar em um estresse musculoesquelético e afetar a segurança do voo. Diversos são os fatores encontrados que resultam nesse desconforto, dentre eles o acúmulo de horas de voo,...
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Resumo: Introdução: Pilotos de linha aérea passam inúmeras horas em posição sentada durante sua carreira, o que pode acarretar em um estresse musculoesquelético e afetar a segurança do voo. Diversos são os fatores encontrados que resultam nesse desconforto, dentre eles o acúmulo de horas de voo, alto índice de IMC, estresse postural e fadiga muscular. A prática regular de atividade física pode atenuar essas dores, apesar disso, pelo nosso conhecimento, nenhum estudo foi aplicado para relacionar a dor osteomuscular e o nível de atividade física em pilotos de linha aérea no Brasil. Objetivo: Verificar a possível associação entre o nível de atividade física e a prevalência de dores osteomusculares nos pilotos de linha aérea. Materiais e Métodos: Através de um formulário online via ambiente virtual, que inclui perguntas baseadas no estudo de Albermann et al. (2020), o Questionário de Atividade Física Internacional (IPAQ) versão curta, e o Questionário Nórdico Osteomuscular (NMQ), obtivemos 32 respostas no total, e nestas foram avaliados pilotos de companhias aéreas, de ambos os sexos e com idades entre 25 e 60 anos, voando por no mínimo seis meses anteriores à coleta no mesmo tipo de aeronave. Os dados estão dispostos em porcentagem, e para a análise estatística foi realizado o teste exato de Fisher e de correlação de Spearman para comparação entre as variáveis estudadas com a prevalência de dor osteomuscular e o nível de atividade física. Resultados: Foram consideradas 29 respostas elegíveis de acordo com os critérios de inclusão. Dos resultados obtidos, observamos que não houve associação entre a prevalência de dores osteomusculares e o nível de atividade física (p = 0.539), apesar de que somente as pessoas ativas apresentaram uma diminuição da dor (73.1% para 34.6%) entre os períodos estudados (12 meses e 7 dias). A maior prevalência de dor foi na região lombar (41.4%), seguido pelas regiões do pescoço e ombros (31% ambas) e parte superior das costas (27.7%). A população se mostrou predominantemente ativa (90%), e houve associação com leve tendência de significância (p = 0.052) entre o tempo sentado em uma jornada de trabalho e a prevalência de dor nos últimos 7 dias. Conclusão: Constatamos por meio dos dados e estudos anteriores que há uma alta prevalência de dor osteomuscular na região lombar em pilotos de linha aérea. Os resultados sugerem que os pilotos que passam menos de 7 horas sentados em uma jornada apresentam menos dor em comparação aos que passam mais tempo sentados. É necessário que mais pesquisas sobre a prática de atividade física nessa população sejam aplicadas em maiores amostras, visto que há escassez desse tema na literatura
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Laís Ribeiro Lopérgolo
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