Resumo: A atividade física e seu papel na sociedade tem sido assunto de inúmeras discussões e estudos. É sabido que se realizado de forma constante, voluntária e com prazer, a atividade física pode ser benéfica e utilizada como forma de prevenção de doenças cardiovasculares e como ferramenta para uma melhor qualidade de vida. Quando relacionamos Atividade Física e o que conhecemos hoje como Atividade Física Adaptada para indivíduos com deficiência, pensamos na participação do indivíduo na sociedade de forma ativa e inclusiva. O Transtorno do Espectro Autista é um transtorno no desenvolvimento neural do indivíduo e é caracterizado por comprometimentos no desenvolvimento que produzem prejuízos no funcionamento pessoal, social e acadêmico. O foco central de terapias para o TEA deve ser concentrado nas principais áreas de dificuldade, individualizando cada processo terapêutico. O objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento a fim de compreender as mudanças do termo Transtorno do Espectro Autista (TEA) e suas influências no desenvolvimento fisiológico, psíquico e social em indivíduos com TEA. Como resultados, foram analisados por completo 28 trabalhos. O conteúdo dos artigos foi dividido em duas temáticas: 1) Transtorno do Espectro Autista TEA; 2) Atividade Física Adaptada. A primeira mostrou que houve uma intensificação e mudança do termo de forma significativa a partir da segunda metade do século XX após processos que levam o reconhecimento do Transtorno e objetivo de esclarecimento do mesmo para a população. Já a segunda temática mostra a Atividade Física Adaptada como uma ferramenta de importância tanto para processo terapêutico quanto para o indivíduo com TEA em relação a seu desenvolvimento interno e externo. Dessa forma, conclui-se que para um indivíduo com TEA, o trabalho com atividade física é algo que exige certos cuidados e atenções e quando realizado de forma produtiva pode proporcionar múltiplos benefícios em diferentes capacidades do indivíduo Ver menos